Coimbra tem uma vida voltada para os estudantes. Quem a conhece, sabe que toda a energia e dinâmica da cidade é nutrida pelo entusiasmo e farra dos que por lá passam, de todos os lados, pelo menos três anos, no mínimo. Há uns anos, lembro-me de ser muito difícil para os autóctones, aqueles que vivem Coimbra desde que nasceram, encontrarem algum espaço ao fim de semana que fosse interessante. Os restaurantes eram igualmente mais do mesmo. Mas sinto que, nos últimos tempos, a coisa tem vindo a mudar, e a ajeitar-se.
Um dos restaurantes que descobrimos deste abraço da cidade a todos os seus habitantes, foi o Giuseppe e Joaquim, onde vamos, actualmente, sempre que queremos comemorar algo. Almoçámos lá no dia do casamento civil e por lá passamos vários aniversários, encontros com velhos amigos, e outras ocasiões, sempre que se proporcionarem. Está, por isso, mais do que na altura de eu partilhar convosco este espaço.
foto: tripadvisor.com.br |
Situado na Baixa, o Giuseppe e Joaquim está num local privilegiado, com estacionamento relativamente fácil (à noite há um parque à beira rio e, durante o dia, há sempre o subterrâneo da Loja do Cidadão). Por lá passam muitos turistas e, mesmo quem não conhece, chega ao restaurante sem grandes problemas.
O espaço é amplo e está muito bem decorado. À média luz, como me agradam os restaurantes à noite, tudo tem um ar cuidado e quente, acolhedor e moderno, em tons quentes como os avermelhados e amarelos (estou aqui a ver uma semelhança com o Malagueta Afrodisíaca… dêem-lhe um toque exótico/ oriental e conquistam-me). Gosto de espaços que tenham um ar requintado, que me encantem, e o Giuseppe (para os amigos), encanta-me.
foto: boaescolha.pt |
O cardápio é longo e podem escolher entre vários pratos italianos e portugueses. Pizzas e massas ao lado de bifes de vaca, polvo e bacalhau, para agradar a todos os paladares. Eu adoro a Pizza Norvegese, que não encontro em mais lado algum; mozarela fresca, uma camada decente de rúcula e salmão fumado. Até estou a salivar.
Como entrada pedimos sempre a mozarela com presunto e rúcula. Um prato vem com quatro pedaços e cada pessoa come apenas um e fica bem. Entretanto a refeição chega, é rápido, e ficamos entretidos a degustar a combinação de sabores.
Um dos pratos mais interessantes e originais é o Bacalhau no Pão. O Chef pegou num prato tradicional, o peixinho mais famoso de Portugal, juntou-lhe batatas, azeite, cebola, e pô-los dentro de um pão do qual se retirou o recheio, onde leva o últimos retoques. Quem come bem, come-o sozinho, eu teria sempre de dividir, tal não é a quantidade de comida.
A desvantagem para alguns pode ser o preço. Há pratos que não chegam aos dez euros e outros mais próximos dos vinte. A refeição completa, com bebida, andará sempre, no mínimo, à volta de quinze euros por pessoa. Se pedirem vinho e sobremesas podem contar com vinte euros ou consideravelmente mais (consoante o prato que se escolher). Mas, como um dia não são dias, e há momentos que são para celebrar (ok, ok, mais uma vez contra os nutricionistas, mas, que querem? Sou uma gulosinha que gosta de boa comida e de marcar momentos com sabores), julgo ser um excelente espaço a visitar. Recomendo vivamente!
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