Ainda no assunto Casamento, há um ponto extremamente
importante (pelo menos para algumas pessoas), que não deve ser descurado: a
animação. Desde bandas a Dj e
animadores, a oferta é variada e , conciliando o que se prefere ao que achamos
que será mais atractivo para os nossos convidados, devemos escolher os
melhores. Nós quisemos o que mais nos agradava e superou em muito as nossas
expectativas.
Para ser honesta, não perdemos muito tempo à procura daquilo
que queríamos. Já tínhamos visto a dupla de animadores que escolhemos em acção
e achámos ser o mais conveninente para nós e para os nossos convidados. Por
isso, quando nos perguntavam "quem
vão escolher para o casamento", era em uníssono que respondíamos:
Gangsters Karaoke.
Mas partamos do início, porque ponderações foram feitas.
Havia, desde logo, várias premissas que considerámos, entre as quais, as mais
importantes: Eu gosto muito de dançar. E dançar de tudo; os casamentos mais
divertidos onde fomos tinham sempre DJ; As bandas são menos versáteis no género
musical e, se se tiver o azar de não ser o estilo que agrada aos convidados, o casamento termina cedo e
deixa uma sensação de tédio; Coreografias são bem aceites e quebram gelos; Convidados
de culturais diferentes querem animadores poliglotas e informados, para agradar
a todos; uma noiva enérgica e control-freak quer assertividade e confiança no
dia do casamento, com alguém que consiga proporcionar tudo o que ela espera
dele. Fácil? Talvez não, mas quando já se viu algo que agradou imenso num
casamento de um familiar, torna a escolha muito mais óbvia.
Nós vimos outros orçamentos, mais para o caso de não
conseguirmos ter os Gangsters do que outra coisa. Mas, embora houvesse quem
levasse muito menos, a verdade é que, nas mesmas condições e oferecendo o serviço
que tivémos, era impossível. O que queríamos pressupunha um sistema de som para a
música ambiente exterior e dois para o interior (um para um trio de guitarras
que tocaria ao vivo, no salão, antes de almoço, e outro para a música ambiente
durante a refeição). Tivemos ainda um set wi-fi para um outro espaço que nem tínhamos
previsto, o do pôr-do-sol, mas o duo veio preparado.
Logística de lado, a prestação deles também foi fenomenal.
Até ao fim (4 horas da manhã) dançámos, brincámos e foi essencial a destreza e
competência em termos de actividades durante a tarde. Como estava muitíssimo
calor (cerca de 40 graus registados), os convidados optaram por ficar no salão
em vez de irem até ao jardim onde tínhamos preparado alguns jogos. Lá dançaram,
treinaram coreografias, cantaram várias músicas em karaoke (com uma listagem
enorme e diversificada por onde podiam escolher a favorita), dançaram de tudo
um pouco. Claro que muito chegaram à meia noite já cansadinhos e sem se
conseguir mexer mais. Mas o grupo dos resistentes, aqueles que, como eu, pulam
e se mexem para espantar o cansaço (mesmo sem red bul), e no qual se inclui o
enérgico Fernando, dos Gangsters, não largou a pista, que não esteve vazia.
No final, ouviram-se elogios como "Foi o casamento mais
divertido de sempre" ou "Se casasse hoje faria tudo diferente.
Contratava-os, por exemplo.". O que nos deixou extremamente alegres, como
podem imaginar. Claro que não conto ter agradado a todos. Quando se satisfaz a
gregos e a troianos é porque algo não está bem, pelo menos faltará coerência.
Mas nós divertimo-nos imenso e isso é que esperávamos deles.
Se voltássemos a
organizar o casamento, voltariam a ser eles os escolhidos, sem qualquer sombra
de dúvidas e com total confiança. No dia seguinte, quando fomos acertar contas, ainda recebemos um DVD com filmagens de vários momentos do casamento, alguns aos quais nem tínhamos assistido, feitas por eles. Ficámos ainda mais encantados. Memórias assim não têm preço.
A foto dos Resistentes alegres, no final, final da noite, com a dupla maravilha (com a gravata branca) |
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