A vida é feita de prioridades. Até aqui ninguém questiona.
Não estou a falar das necessidades básicas que, dessas, ninguém deve escapar e
nem se coloca a sua importância. Comer, beber, andar vestido e um tecto. Para
ficar bem claro e evitar confusões porque não, não acho que um batom ou uma
sombra seja mais importante do que tudo isto. Mas, havendo como desejar uns
produtinhos de beleza que nos façam sentir bem, bonitas e alegres (porque, por
mais que haja muita gente que não o entenda, há tantas, como nós, que o compreendemos
bem), podemos optar por investir mais numas categorias e menos noutras.
Esta semana, vi este vídeo do Wayne Goss sobre “onde poupar e onde gastar em maquilhagem” e achei que seria interessante partilhá-lo convosco. A tónica nos
produtos para a cara é algo com o qual concordo, humildemente, no
meu amadorismo. É importante termos uma tez bonita que, em primeiro lugar, como já partilhei convosco noutro post de dicas, deve vir de uma pele bem cuidada e não
da quantidade massiva que pomos de base (porque não há base no mundo tão bonita
quanto uma pele cuidada, natural, digam lá o que disserem). Depois, uma boa base,
mesmo que seja mais cara, é fundamental para um aspecto o mais natural possível. “Abaixo o reboco!”, como carinhosamente chama o espécimen masculino que mora
aqui em casa a todas as bases pesadas e que se notam.
Confesso que gosto igualmente de produtos melhores para os
lábios (que não passam por ser exactamente os mais caros), com uma fórmula que
me agrade e não apenas com uma cor bonita. Os meus lábios são sensíveis e tenho
uma aversão a cheiros que me incomodem. Mas, quando quero um tom que não usarei
frequentemente e do qual já sei que me cansarei com facilidade, opto por um mais
acessível, normalmente da KIKO, cuja relação qualidade/preço me interessa.
Não sendo exemplo para ninguém, porque, vá, nem toda a gente
se interessa ao ponto de ter um blog dedicado (não só, mas principalmente), ao
mundo do “all things beauty” (sim, sim, em inglês, pode parecer presunção mas,
admito, é uma expressão como “bits&bobs”, sem a carga equivalente em
português), aprecio francamente a qualidade ainda de vernizes que são,
normalmente, mais caros. Voltar de um Dior (ainda esta semana falava disto a uma amiga enquanto partilhava o meu amor pelo 999) a um
corriqueiro, sem especificar marca, é francamente difícil. Não só porque
há tons que são absolutamente fantásticos, nos mais caros, mas alguns têm, também, fórmulas
bestiais. Pensando nos mais recentes, ainda dentro dos acessíveis, um 1 Seconde da Bourjois (uns 10 euros) é
bem mais apreciado aqui em casa do que quatro vernizes de 2,5 €, que não me
aguentam uma semana.
Enfim, um dia partilharei convosco as minhas prioridades
enquanto aficionada nesta área, que não são as de quem prefere ter só alguns
essenciais em casa. Para quem quiser, seguem as dicas do Wayne Goss,
maquilhador profissional inglês, que é bastante claro e genial em muitas das
coisas que diz. Claro que cabe a cada um ouvi-lo (a ele e a toda a gente)
criticamente, adaptando as dicas àquilo que mais gosta. Espero que vos dê jeito. :)
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