Quem acompanha este espaço há algum
tempo, já deve ter percebido a minha total afeição pelo exfoliante
da Body Shop, de Brazilian Nut, que faz um excelente trabalho, me
mima, e ainda me deixa a cheirar a bolachas (ou pelo menos, é o que
eu acho, mesmo tendo um narizinho muito esquisito). Contudo, no
início do ano, decidi comprar um em promoção, na Sephora, que
tenho usado, no banho, de forma bastante indisciplinada (confesso!),
desde então. Tem sido o exfoliante mais viajado de sempre e, como
podem ver pelo belo estado dele na foto (horroroso, sim, sim), já está a terminar com um
grande cansaço e sem a sua bela forma.
O exfoliante energizante da Amazónia
Viva, com manteiga de cupuaçu e óleo de castanha do Brasil (e sim,
mantenho a coerência na preferência de aromas) é, segundo a marca,
“dotado de propriedades hidratantes, nutritivas, suavizante e
reparadoras”, ao mesmo tempo que elimina as impurezas com argila
branca e exfolia a pele com grãos de maracujá. Tem uma textura que está entre a manteiga e o creme (mais para a parte mais clara, na foto), endurecendo com o tempo e diluindo na água, ao mesmo tempo que ganha um aspecto de leite vegetal, uma seiva esbranquiçada que vai escorrendo pelo corpo, deixando efectivamente a pele mais hidratada. Os grãos são grandes o suficiente para uma boa exfoliação e, em movimentos circulares, faz um bom trabalho, sem grande esforço.
Contudo, não me deslumbrou por aí além. Pelos 11 euros que me custou, a metade do preço, valeu bem o produto que foi, mas há qualquer coisa nele que, não sei, não me agrada a 100%. Talvez seja por ficar muito consistente, passado algum tempo, perdendo a cremosidade até de uma simples manteiga (como as da The Body Shop, por exemplo), o que torna mais difícil o uso, ou porque o aroma, do qual eu gosto, desvanece passada uma meia hora (o que pode ser fantástico para muita gente mas não para mim, vá, que, nos dias em que não ponho perfume, ou fico por casa, gosto de usar determinados produtos corporais com aromas mais intensos e aconchegantes). Talvez seja só uma mera relação desgastada, quem sabe? Mas a vontade agora é de mudar para outro, que me fascine ainda mais.
É um bom exfoliante, não me entendam mal, mas não destronou o da The Body Shop e, só depois de outros testados, a História dirá se ficará entre os dez predilectos ou não. Para já, procurarei um melhor.
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