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quarta-feira, 23 de julho de 2014

Inglot | O meu conjunto de beringelas (e um para complementar)

Estou aqui a pensar, a pensar, e não me lembro de como conheci a Inglot. Deve ter sido, provavelmente, num blog de maquilhagem ou num site internacional, mas nem me recordo onde nem com quem. Na realidade, a primeira vez que fui à loja, no Colombo (infelizmente ainda não a encontramos espalhada pelo país, embora eu acredite piamente que  uma Inglot em Coimbra faria muito sucesso), a quantidade de cores, o sistema livre (genial, especialmente para quem percebe da poda) e a diversidade de acabamentos e opções deixaram-me meio atordoada, sem saber bem o que escolher. Enquanto não me sinto à vontade em determinado campo, escolher assim, no impulso, é sempre algo que me desnorteia um bocadinho. 


Entretanto, passados alguns meses, e com a sábia orientação da A. do C&C, lá me aventurei eu pela compra de um quarteto de beringelas, para complementar os meus olhos avelã. Se foi tarefa fácil? Não foi, não senhor. Demorou algumas horas, foi um processo de selecção e exclusão (para o qual eles têm umas placas nas quais podemos colocar as várias combinações que idealizamos, que dão imenso jeito), de muitas amostras, o braço todo pintado, várias vezes, com várias cores, até que me decidi pelas quatro sombras que trouxe. Uma, a mais escura, tem um acabamento com purpurinas e as restantes três são acetinadas (não faço a menor ideia porque não trouxe nenhuma totalmente mate, mas, pelo tempo que lá estive, e como gosto muito do toque mais amanteigado destas, não devo ter conseguido um conjunto que me agradasse tanto quanto).  Então vejamos, da esquerda para a direita, de cima para baixo, na foto de cima (esquerda para direita em baixo):



154 - É um ouro velho, com um ligeiro toque rosado, perceptível de alguns ângulos e luzes, que comprei para complementar as outras. É acetinada e extremamente pigmentada. Com primer aguenta no olho o tempo que quisermos. 

445 - É o beringela mais claro do conjunto, quente, e com um suave toque lilás, muito pigmentado. Também é de acabamento acetinado e parece manteiga, quando se passa o dedo. A duração é tão boa quanto a do vizinho do lado. 

452 - Dentro no mesmo leque de tons, a 452 é um beringela mais escuro, mais frio, a fugir para o vinho. Tem menos brilho que as anteriores, mesmo sendo acetinada, mas é igualmente pigmentada e amanteigada. 

615 - Este beringela, frio, a fugir para o roxo, é o pior em termos de pigmentação do conjunto. Não é totalmente mate, já que tem purpurinas, mas não tem nada de acetinado, pelo que perde no quesito suavidade e densidade da cor. Para atingirmos um grau de opacidade das outras, precisamos de trabalhar a sombra com mais vontade e intensidade, já que é mais poeirenta. Com um primer aguenta ainda umas boas horas, mas não tem a prestação que as outras têm.

Quando não encontramos à venda um conjunto que nos agrade, se quisermos umas sombras de qualidade a um preço mais acessível, e se formos até Lisboa (ou qualquer outra cidade onde encontramos a marca), este sistema da Inglot pode ser uma excelente opção. Cada sombra, que tem 2,7 g (daquelas que nunca mais acabam), custa 6€ e as paletas também não são caras (não me recordo do preço, mas consegui a minha numa promoção em que a ofereciam na compra das sombras). Fica, sem dúvida, a um preço mais acessível do que outras quartetos de marcas de luxo, e com uma qualidade às vezes até superior (sem generalizar, que não acontece nem com todas as cores da Inglot, nem com todos os conjuntos das outras marcas). 

Assim que estiver com um tempo (que tem de ser longo porque à Inglot não convém ir com pressa), vou passar pela loja, mais uma vez, e ver se algum outro produto -- um blush, ou os novos pós de contorno -- me agrada. Vamos ver o que trarei de lá.

Há algum produto da Inglot que vos tenha realmente seduzido, com qualidade comprovada, e que recomendem?

2 comentários:

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