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sábado, 7 de junho de 2014

Sou esquisitinha, sou! # 3

Mais um punhado de coisas das quais não gosto, que hoje estou adoentada e muito rabugenta:

1. De perder o olfacto quando adoeço, e descobri-lo quando decido barrar-me de um produto Terracota, da Guerlain, para me sentir melhor, mais feminina e com o espírito lá em cima. Gasta-se o produto e eu podia estar a cheirar a sabonete de glicerina que era exactamente a mesma coisa. 
2. De viajar com um grupo grande, com interesses e vontades díspares. Deixem-me lá parecer um ermita solitário, mas, em viagem, especialmente quando é a minha primeira vez num local e há um roteiro que quero fazer, custa-me imenso gerir as sonecas e preguiças matinais, as exigências para comer aqui ou ali, as expectativas diferentes e os hábitos incompatíveis que se tentam compatibilizar. Se nos primeiros dias respiro e ainda tento que todos acompanhem, a partir do terceiro vêem-me a proferir o meu tão famoso: "gente, aqui ninguém é siamês!" e a seguir viagem, sem arrastar os que querem outra coisa ou os mais lentos. Amigos, amigos, viagens à parte! 
3. Dos eternos narcisistas, egocêntricos, enigmáticos, chamadores de atenção do Facebook (não poderia faltar aqui uma desta rede social tão rica). Já partilhei na Salinha um texto engraçadíssimo sobre comportamentos insuportáveis nas páginas pessoais e continuo a lembrar-me dele quando encontro um típico "Mais um dia triste...", "Finalmente, consegui!" (mas, perante a perguntas esperadas de pessoas preocupadas, vem sempre um, também tipico, "não posso contar", ou "sempre o mesmo", ou "quando puder conto"), ou uma expressão, também típica, de como se é social, brilhante, se tem muitos amigos ou uma relação perfeita, ou o que quer que seja a pedir aceitação e reconhecimento gratuito dos outros. Ou a eterna valorização dos momentos rotineiros do dia, incluindo os mais íntimos... ah, como são geniais! A muitas pessoas tenho vontade de dizer: "Olhem, o Facebook não é espaço de terapia. O melhor, e mais eficaz, é procurarem um profissional. Acreditem, ajuda."
4.  De chuveiros elétricos. Haja mecanismos mais difíceis de gerir, logo pela manhã, quando é necessário um banho para começar o dia como deve ser. Quem gosta de água quente (quente mesmo), e não gosta da ideia de misturar electricidade com água, então nunca comprem uma coisa destas. É uma chatice grande (pior só banho de água fria de caneco!)
5. De café, azeite, azeitonas e leitão e continuo a ser portuguesa, apesar das várias expressões indignadas ou em piada perante tal facto. Continuo a gostar, e muito, de bacalhau, mas como o à lagareiro ou qualquer peixe cozido sem o líquido de ouro e, olhem, sabe-me muitíssimo bem! 
6. De quando o nariz escorre sem aviso nem pedido de autorização e dos espirros molhados antes de chegar ao guardanapo. Mas quem é que manda aqui?!

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Aveia no forno

por Carol Vannier

Antes de falar da receita de hoje, eu queria agradecer (com muito atraso!) quem escreveu comentários me contando o que gosta e o que gostaria de ver mais por aqui. Isso é muito valioso e estou pensando com carinho em tudo que vocês disseram. Obrigada! :)

Essa receita, que deve agradar os que gostam das dicas mais saudáveis, é pra um dia de café da manhã assim... lento, que pode ir começando com outras coisas, algumas frutas, um iogurte, enquanto a cozinha vai ganhando um cheirinho de banana e canela a medida que a aveia assa no forno.

Eu adoro aveia, e descobri meio tarde, então venho tentando compensar o tempo perdido. Pra dias que não dá tempo de acender o forno de manhã (quase todos?) um mingau de aveia é uma opção boa, pois são uns 5 minutinhos no fogão, o que me dá tempo de ir acordando. Pois é, meu processo é lento... O mingau de aveia fica muito interessantes com frutas secas junto, tipo ameixa, figo, ou o que você gostar. Eu sempre faço com a aveia inteira, e não farelo, para ter a textura que pra mim é muito boa.

Não se assustem com a lista de ingredientes, muitos deles são comuns em qualquer cozinha, e outros, se você gosta, são ótimos de ter também, pois vão entrar em muitas outras receitas interessantes, e não são muito perecíveis. Além disso, não se trata de um bolo ou algo que possa desandar, então dê seus toques também, de acordo com o que tiver em casa e com o seu gosto. As amêndoas em lâminas por exemplo, eu usei porque tinha ganho uma sobra, mas nunca compro, e provavelmente vou continuar sem comprar. Na próxima vão as amêndoas salgadas que eu adoro e tenho frequentemente em casa. Jogo na tábua e vou picando com a faca meio aleatoriamente e pronto.

Alugumas substituições que eu fiz foram para tirar ingredientes pouco comuns aqui no Brasil, como maple syrup, applesauce e buttermilk. Outras por causa da minha despensa mesmo, como o óleo de coco e a linhaça em pó. A linhaça na verdade achei que as sementes inteiras eram melhores, e o óleo de coco ainda tô tentando convencer meu bolso que é uma boa idéia. Quando ele se convencer, eu experimento.

O resultado com certeza deve estar diferente do original, mas o importante é que ficou bom à beça! Comi puro primeiro e é gostoso, mas é quase nada doce. Aí segui em parte a sugestão da receita e coloquei um pouquinho de açúcar mascavo e um pouquinho de manteiga... e quanta diferença! Só um pouquinho mesmo de cada um muda tudo. E é legal que cada um que comer pode regular o quanto quer dos ingredientes mais "perigosos". (Por mais que eu, e outros, achem que manteiga não mata ninguém...)


AVEIA NO FORNO COM BANANA E NOZES
Bastante adaptado daqui

Ingredientes:

Secos
200g (2 xíc.) de aveia inteira
50g (1/2 xíc.) de amêndoas em lâminas tostadas
100g (1 xíc.) de nozes tostadas e picadas em pedaços grandes
40g (3 c. sopa) de sementes de linhaça
1 c. chá de fermento
1 c. chá de canela em pó
1 c. café de gengibre em pó
1 c. café de noz moscada em pó
1 c. café de sal

Molhados
360 ml (1 1/2 xíc.) de leite
1 c. sopa (15ml) de suco de limão 
100 ml (quase 1/2 xíc.) de leite de coco
80 ml (1/3 xíc.) de mel
1 ovo batido
1 c. sopa de essência de baunilha

Outros
2 bananas maduras grandes ou 3 médias em rodelas
Manteiga para untar a fôrma e espalhar por cima
Açúcar mascavo e manteiga para servir

Preparo:

  • Pré-aqueça o forno a 200ºC. Unte a fôrma que for usar com manteiga.
  • Numa vasilha misture todos os ingredientes secos. Em outra, misture os molhados. Junte os dois e misture.
  • Forre o fundo da fôrma com rodelas de banana. Jogue a mistura de aveia por cima e cubra com mais rodelas de banana. 
  • Derreta um pouco de manteiga e espalhe por cima das bananas. Leve ao forno por 40 minutos, ou até dourar bem. 
  • Sirva morno, com açúcar mascavo e manteiga por cima, ao gosto de cada um.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Neutrogena | Rapid Clear Treatment Pads

foto:Amazon.com
Quando encontramos um produto que nos faz pôr de lado os que usávamos até então e abre possibilidades de soluções mais eficazes e rápidas para algum problema, a alegria é mais do que muita. Descobri, por acaso (mais à toa seria impossível), os treatment pads da linha Rapid Clear da Neutrogena, em Nova Iorque, e são um verdadeiro SOS para as minhas borbulhas de queixo. Um achado para lá de genial, caríssimos. É o que tenho para vos dizer. 

Mas partamos para factos. Estes discos de algodão, vindos numa caixa com sessenta, vêm embebidos de uma composição líquida que, promete a Neutrogena, evita erupções futuras, ao mesmo tempo que reduz as existentes em oito horas. Com 2% de ácido salicílico (lista completa de ingredientes no fundo para conhecedores), garantem uma "limpeza profunda da sujidade e oleosidade" da pele, deixando-a "limpa e macia". 

Enquanto me parece prudente alguma atenção no uso deste produto, o qual deve ser aplicado com parcimónia, já que pode secar a pele, admito que ele é eficaz no seu fim principal, a sua missão e objectivo. Quando uma borbulha/espinha, daquelas bem grandes, aparecem no meu queixo (e só aí, que é a região mais problemática da minha cara), passo com este disquinho de algodão molhado por cima dela (ou delas, que às vezes vêm à dúzia -- é mais barato, não é?!) antes de dormir, mais uma ou outra vez no dia seguinte, se necessário, sempre com, pelo menos, seis horas entre aplicações, e, em um dia, pelo menos, já se vê uma diferença considerável. Desde a primeira aplicação, a querida cordilheira chata, vermelha e dolorida, começa a atenuar, a baixar, suprimindo aquela tensão que provoca a dor (oh, a dor!).

Não usaria este produto diariamente, nem na cara toda. Mas como SOS, quando vamos dormir com uma ameaça (ou várias!) que não queremos, de todo, que se torne real no dia seguinte, é de facto muito eficaz (na minha pele, pelo menos). Aproveito, quando estou nas fases mais problemáticas, para complementar o tratamento com a máscara Visibly Clear 2 em 1, da mesma marca (post mais tarde, que ainda não o usei nas suas várias facetas), só na região do queixo. Garanto-vos que me livro das chatices de forma muito mais rápida com esta dupla, do que antes. 

Descobri estes discos, por acaso, na Nordstorm Rack, em Nova Iorque, em promoção, quando entrei na loja à procura de sapatos. O pequeno boião custou cerca de 6 dólares e qualquer coisa, uns 5 euros, portanto e 15 reais, mais coisa, menos coisa. Para o que prometia, pareceu-me um preço bastante razoável e, agora, que o adoptei com carinho e devoção, ainda mais. Apesar de não ter encontrado à venda este produto específico pelo mundo lusófono, podem sempre encontrar a linha Rapid Clear, da Neutrogena, nas drogarias brasileiras, ou na Netfarma, na Amazon inglesa, para quem mora em Portugal, na Citypharma, para quem for a Paris, ou, o melhor, nos Estados Unidos, caso façam uma viagem até lá ou conheçam alguém. 



Ingredientes (a quem interessar): 

Activos: Salicylic Acid 2% 

Inactivos: Water, Ethanol 35%, Butylene Glycol, PPG 5 Ceteth 20, C12 15 Alkyl Lactate, Cetyl Lactate, Cocamidopropyl PG Dimonium Chloride Phosphate, PEG/PPG 20/6 Dimethicone, Benzalkonium Chloride Solution, Sodium Citrate, Disodium EDTA, Sodium Hydroxide, Fragrance

terça-feira, 3 de junho de 2014

Objecto de desejo* # 17


Paleta La Petite Robe Noire, da Guerlain, à venda em alguns aeroportos, por 59,50€ /R$ 151,54


*depois de um momento seco nos desejos, eis que uma fofurinha destas tinha de voltar a abrir o apetite. 




segunda-feira, 2 de junho de 2014

Colorama | Papo de Salão, tom Me Segura

Na minha primeira incursão pelos vernizes brasileiros (e sabendo, de antemão, que, neste momento, não sou a maior fã dos da Risqué, marca que já usei algumas vezes, mas que acaba por ser superada por outras, facilmente, nas minhas unhas), confesso que, na mesma medida que não foi difícil escolher a marca da vez, foi complicado encontrar um tom que ainda não tivesse, e que fosse algo que teria a minha cara. Um tom diferente, entre pastéis, neutros e outros, mais ou menos básicos, ou glitters sem aquele toque elegante, que não me chamaram a atenção. Trouxe, finalmente, da Colorama, o "Me segura", pelo nome e pelo acabamento, cremoso, que me pareceu mais próximo do que eu gosto, normalmente. 


O "Me Segura", da linha "Papo de Salão" é um laranja avermelhado muito vivo, próximo ao tom da laranja sanguínea (nome lindo!) que fica com um ar descontraído e divertido numas mãos mais morenas (que não é o caso das minhas, ainda bem branquelas, resultado da querida e simpática combinação entre trabalho em dias de sol e chuva frescote, quando há um tempinho livre).  Em duas camadas, o tom não fica opaco, mas dá-lhe um brilho, uma consistência e homogeneidade que me agradam. Mais do que isso, julgo que perderia na textura, demasiado grossa, mesmo tapando totalmente a unha.

Com uma textura realmente cremosa, que não escorre pela unha abaixo, pintando todo o dedo, este verniz/esmalte seca em alguns minutos, ficando bom para qualquer aventura passada meia hora, pelo menos. O mais engraçado é que, ao contrário dos outros, me secou melhor e mais rapidamente sem uma camada de protecção por cima, sozinho (vá-se lá entender!). Depois de seco aguenta em condições, com top coat, uns três dias decente, lascando no quarto (perde no tempo de secagem, mas ganha na durabilidade, já que, sozinho, o verniz aguenta ainda menos, numas mãos que lavam louça e mexem em água frequentemente).  


O pincel, não sendo dos que eu gosto mais, acaba por ser suficientemente bom para a textura cremosa, que não faz muito estardalhaço. É redondo, mas grandinho, e permite que, quando estamos a pintar as unhas, o pressionemos um bocadinho, ficando com um ar daqueles densos e largo. Menos mal. 

Por R$3,16 / 1€, encontrado facilmente nas drogarias por aqui, julgo que vou procurar outras linhas da Colorama para testar. Peca nas cores, que mereciam algo mais original, criativo e com ar diferente (à semelhança de alguns da Barry M, a esse nível) mas ganha no preço, que facilita experiências e descobertas de, quem sabe, futuros amores das minhas unhas.     

Já experimentaram vernizes/esmaltes da Colorama? Onde se vendem em Portugal, sabem? No Brasil encontram-se facilmente pelas drogarias.

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