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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Disfarçar quem somos ou Valorizar o que temos de melhor?

Hoje li num blog, que eu sigo e até gosto, não me interpretem mal, mais um post de como disfarçar o corpo que se tem, como se de uma coisa tenebrosa se tratasse e fiquei, mais uma vez, arroxeada de raiva. Não totalmente roxa porque, definitivamente, não é algo que mereça assim tanto a minha atenção, mas, talvez por causa da sequência de lamúrias constantes ou atentados à saúde alheios que me têm rodeado, decidi partilhar convosco o que penso sobre o assunto.

Depois de anos e anos subjugados a uma cultura da magreza total, de Kate Moss para ainda menos pesadas, de mulheres direitíssimas e com um ar pouco saudável, foi com bastante alegria que vi emergirem como os mais bonitos e sexys do mundo corpos curvilíneos, delineados, com brilho. As campanhas Dove e tantas outras seguiram a onda dos corpos naturais, que sentem orgulho da estrutura que têm e a abraçam todos os dias. Mulheres com sorrisos na cara e segurança no caminhar. Mulheres que se querem valorizar.

Não estou com isto a dizer que devemos descurar o equilíbrio e engordar indefinidamente, porque devemos gostar de nós independentemente de tudo. Nada disso. Mas sim que a alimentação saudável e o exercício devem fazer da nossa rotina de bem-estar, de corpo e mente, e não serem os capatazes cruéis de uma dieta louca que fazemos para emagrecer x quilos e que, cumprida a meta, esquecemos. E aí engordamos tudo de novo, ficamos frustradas e lá vamos nós transformar o corpo num io-io maluco, que um dia se revoltará contra nós. A saúde deve sempre estar em primeiro lugar.

Cuidando da alimentação diariamente e fazendo exercício (que pode ser meia hora a dançar na vossa sala, sozinhas, não precisa de ser uma corrida todos os dias. Quem me conhece sabe que sou mais dancer -- o que eu salto ao som dos The Killers --  do que runner e temos de fazer o que nos dá prazer), os passos mais importantes estão dados para a aceitação do corpo que se tem e que muitas pessoas, a não ser por cirurgia estética (da qual também não sou propriamente fã, na maioria dos casos), não irão conseguir mudar.

Portanto a palavra de ordem não deveria nunca ser "disfarçar" mas sim "valorizar", "tirar proveito", "engrandecer" o que temos de melhor. Uma sublimação sensata. Do nosso corpo, da nossa felicidade, da nossa confiança e segurança. Chega de mulheres que vivem os dias frustradas porque não emagrecem independentemente do que comem, ou porque têm mais curvas que outras que comem muito mais. Porque os maridos/namorados as querem diferentes (nem vou começar por aqui, porque daria todo um post separado). Ou porque engordaram um quilo na barriga (que ninguém vê), mesmo tendo IMC 18 ou menor. Cada uma tem o seu metabolismo e não somos todas iguais. E ainda bem! Que triste seria o mundo se assim fosse.

Tendo dito isto, eu sou baixinha e em formato de pêra. Passei a minha adolescência a ouvir que bonitas são as altas e magras, ao mesmo tempo que as vendedoras das lojas me tentavam vender vestidos/saias/calças que me "disfarçassem"  ou retirassem tudo o que era curva do corpo (como se tal fosse possível!). A ouvir que o meu "problema" estava atrás, no rabiosque, que, antes de Beyoncé, Alicia Keys, Tais Araújo, Leandra Leal, Jennifer Lopez e tantas outras, era uma afronta à beleza. Era frustrante? Pois claro que era, mas felizmente cresci. Hoje vou a uma loja, visto um vestido justo (com uma cueca da Tezenis, que não marca, porque gosto de curvas bem definidas) e gosto de me ver ao espelho. Tento equilibrar o que como, mas como de tudo. Se abuso durante uns dias, compenso com mais sopas, frutas e legumes nos outros. Bebo muitos chás, dos bons, que não precisam de açúcar. Tento ter uma alimentação equilibrada, com tudo o que o meu corpo precisa. E não deixo que uns quilos a mais sejam, de todo, motivo de ansiedade, revolta ou infelicidade. Se não os perco em uma semana, num mês, perco em mais.

Sejamos então altas, baixas, direitas ou com curvas, tenhamos o cabelo encaracolado ou liso, um tom de pele mais claro ou mais escuro, valorizemos o que temos, todos os dias. Sejamos saudáveis, equilibradas e felizes porque, se há coisas que até podemos mudar temporariamente, há traços e formas que nos fazem ser quem somos, diferentes e com heranças genéticas que mais ninguém tem. Cuidemo-nos e aceitemo-nos. Acreditem, isso vale muito.Valorizemo-nos! 

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

LUSH | Balística de Natal Cinders

Já vos falei aqui da minha paixão pelos banhos de espuma da Lush. Também vos mostrei no vídeo das prendas dos trinta os meus novos produtos da Lush, entre os quais uma balística, a Cinders. Escusado será dizer que a tentação para a experimentar num banho relaxante foi muita e eis que vos conto tudo, tudinho.  


Trouxe a Cinders num rol de produtos de Natal, que me transportassem para aquele lugar aconchegante e que me relaxa imenso. O meu espaço seguro, que manda embora, nem que seja pelo tempo enquanto dura, as preocupações e stresses diários. Todos nós devíamos ter um espaço destes, tome ele a forma que tomar.

O aroma é fantástico, numa mistura de óleo de amêndoa, laranja, canela e especiarias, típico dos bolos natalícios. Quando se mistura com a água, a balística transforma-a num óleo amarelado que acaricia a nossa pele que fica, sem sombra de dúvidas, mais hidratada. Ao passar a mão no corpo, podemos sentir como a deixa macia e sedosa. Ao sair do banho o aroma permanece na pele durante largas horas, o que prolonga o efeito aconchegante e relaxante. Assim, simplesmente fenomenal.


Agora, trouxe-a, em vez de outra, porque me garantiram que crepitava e simulava uma lareira acesa, à frente da qual se descansa com uma bebida quente (que, como tão bem aprendeu o Sheldon, anima até as almas mais tristonhas). Não sei se tive azar com a minha, ou se fiz alguma coisa errada (o que é estranho, porque largar uma balística numa banheira com um terço de água quente não me parece difícil), mas, que me tivesse apercebido, não crepitou nem um pouquinho. Talvez o tivesse feito logo no início, quando a água ainda estava a correr e eu estava distraída, mas é certo que, depois, não ouvi nem um estalinho. Estou até tentada a experimentar outra, mas sou impedida pelo meu bichinho sensato que me diz frequentemente que à segunda só cai quem é tolo!.

De qualquer forma, apesar deste senão, confesso que as balísticas da LUSH me convencem pelo que se propõem a fazer e não são caras. Os 3,95€ que dei pela Cinders não me parece excessivo para a satisfação que me proporciona. As outras custam mais ou menos o mesmo. 

Relaxam-me, o que é importante e, quando estou a precisar de um bocadinho de hidratação a mais, e de sentir aquele conforto de um óleo na água, é a elas que recorrerei. Só tenho pena de não abrir uma LUSH em Coimbra. Tenho a certeza que seria muito requisitada.  

Objecto de desejo* # 6

foto: narscosmetics.eu
Palette de Blushes Killing me Softly, da Nars, a 42 €, no site europeu da marca



*que quem sabe, um dia, será meu...

terça-feira, 29 de outubro de 2013

TAG | 16 Perguntas sobre Maquilhagem

Aqui há uns meses (largos) a Anita, do Blog Mais Feminices, criou a tag 16 Perguntas sobre Maquilhagem. Confesso que, não a conhecendo na altura, só agora vi algumas respostas às questões colocadas em alguns blogs e achei que essa era uma partilha que poderia ser interessante. Podemos aprender alguma coisa com as rotinas das outras pessoas, apercebermo-nos das semelhanças e diferenças com a nossa e, quem sabe, conhecer um ou outro produto, que usam e que tinha passado despercebido do nosso radar.

Por isso, sem mais demoras, aqui vão as minhas respostas e estão tod@s, desde já, "tagueados"/"tagados" (ou coisa que valha). Deixem o link da vossa versão nos comentários porque, como curiosa que sou, não vou querer perder pitada. :) 


1- Tens 2 minutos para sair de casa e não estás maquilhada, qual o único produto que passas no rosto?
Depois da rotina de hidratação, para algo rápido, sem maquilhagem, o provável é passar apenas um baton nos lábios.  Nada no rosto.

2- Sabes realmente qual é o teu tipo de pele?
Sim, é mista; mais oleosa na zona T e normal nas bochechinhas. De vez em quando fica desidratada e precisa de um carinho especial. 

3- Costumas ir ao dermatologista com frequência? Fazes tratamentos de limpeza?
Não e não. Devia ir, eu sei, mas ainda não fui. 

4- Qual o teu hidratante favorito? Porquê?
Como já testei alguns produtos que me agradaram, é difícil escolher só um. Opto então por dois, o Super-aqua day da Guerlain e o Multi-Active da Clarins. A minha pele adora ambos. 

5- Já sofreste, ou sofres, de acne?
Quando era mais nova tive algum acne, mas nada fora do normal. Agora tenho algumas erupções na zona do queixo, quando como alguma coisa mais gordurosa ou quando uso algum produto que me faz reacção.

6- Algum produto de maquilhagem te originou acne ou alergia?
De maquilhagem, não. Mas sempre que uso o amaciador da Aussie, o 3 minute repair, fico com borbulhas na cara. Tive de deixar de usá-lo (embora adore o cheirinho).

7- Preferes Base ou Corretor?
Ambos. Nenhum se substitui, portanto gosto de ambos para as suas diferentes funções. 

8- Preferes Blush ou Bronzer?
Também ambos. No Verão gosto de um bom bronzer, com ou sem brilho, para sublimar o tom dourado e moreno da pele, quando o frio começa a chegar, fica lindo um blush rosadinho para dar cor à face. 

9- Qual a tua marca preferida de batom? Porquê?
Esta é difícil. Acho que não tenho uma marca favorita de baton. Gosto imenso dos Rouge G da Guerlain, pela embalagem luxuosa e uma qualidade fora de série, mas estou a adorar igualmente o Rouge Coco Shine da Chanel e, quando não quero muita maquilhagem, recorro sempre aos Chubby sticks da Clinique. 

10- Pestanas/Cílios alongad@s ou volumos@s?
Tudo! Gosto de pestanas longas, separadas e com volume. Difícil? Não com o rímel ideal. :D

11- Quais as tuas duas marcas preferidas para produtos de cabelo? E duas para maquilhagem?
Para o cabelo uso Kerastase e Nioxin. De maquilhagem apenas duas é mais difícil, mas, correndo o risco de me repetir, Guerlain e Chanel. 

12- Preferes comprar a maquilhagem em lojas físicas ou online?
Gosto de testar qualquer produto antes de usar. Por isso, na maioria das vezes compro em lojas físicas os produtos que consigo encontrar, em promoção. Mas, se houver um preço melhor nas lojas online, recorro a elas sem qualquer medo.

13- Já usaste ou usas receitas caseiras para a pele ou cabelos?
Não. Já vi imensas receitas caseiras, mas ainda não me aventurei. Pode ser que um dia comece a testá-las.

14- Costumas dormir maquilhada?
Gostava de poder dizer "nunca!" (Com ar de muito indignada por estarem a fazer a pergunta), mas, por mais que a regra seja passar nem que seja uma água micelar no rosto, a realidade é que, de vez em quando, muito raramente, durmo (ou caio de cansaço no sofá, por exemplo, que será melhor expressão) maquilhada.

15- O que aconselhas para comprar a quem quer começar a usar maquilhagem?
Se já fazem uma boa rotina de pele, com um bom hidratante, então diria corrector, base, rímel, lápis preto, baton e um blush neutro. Os básicos. :)

16- Qual o produto que queres muito comprar mas não o fazes por ser muito caro?
Mais uma difícil. Sei lá, tantos. Mas, pensando num que não comprei e que gostei imenso quando mo aplicaram é, sem dúvida, a máscara Orchidée Impériale da Guerlain (Ma-ra-vi-lho-sa!), que custa cerca de 300 euros. 
foto: pariscotejardin.fr


segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Casamento | Gangsters Karaoke, a nossa escolha

Ainda no assunto Casamento, há um ponto extremamente importante (pelo menos para algumas pessoas), que não deve ser descurado: a animação.  Desde bandas a Dj e animadores, a oferta é variada e , conciliando o que se prefere ao que achamos que será mais atractivo para os nossos convidados, devemos escolher os melhores. Nós quisemos o que mais nos agradava e superou em muito as nossas expectativas.

Para ser honesta, não perdemos muito tempo à procura daquilo que queríamos. Já tínhamos visto a dupla de animadores que escolhemos em acção e achámos ser o mais conveninente para nós e para os nossos convidados. Por isso, quando nos perguntavam  "quem vão escolher para o casamento", era em uníssono que respondíamos: Gangsters Karaoke.

Mas partamos do início, porque ponderações foram feitas. Havia, desde logo, várias premissas que considerámos, entre as quais, as mais importantes: Eu gosto muito de dançar. E dançar de tudo; os casamentos mais divertidos onde fomos tinham sempre DJ; As bandas são menos versáteis no género musical e, se se tiver o azar de não ser o estilo que agrada  aos convidados, o casamento termina cedo e deixa uma sensação de tédio; Coreografias são bem aceites e quebram gelos; Convidados de culturais diferentes querem animadores poliglotas e informados, para agradar a todos; uma noiva enérgica e control-freak quer assertividade e confiança no dia do casamento, com alguém que consiga proporcionar tudo o que ela espera dele. Fácil? Talvez não, mas quando já se viu algo que agradou imenso num casamento de um familiar, torna a escolha muito mais óbvia.

Nós vimos outros orçamentos, mais para o caso de não conseguirmos ter os Gangsters do que outra coisa. Mas, embora houvesse quem levasse muito menos, a verdade é que, nas mesmas condições e oferecendo o serviço que tivémos, era impossível. O que queríamos pressupunha um sistema de som para a música ambiente exterior e dois para o interior (um para um trio de guitarras que tocaria ao vivo, no salão, antes de almoço, e outro para a música ambiente durante a refeição). Tivemos ainda um set wi-fi para um outro espaço que nem tínhamos previsto, o do pôr-do-sol, mas o duo veio preparado.

Logística de lado, a prestação deles também foi fenomenal. Até ao fim (4 horas da manhã) dançámos, brincámos e foi essencial a destreza e competência em termos de actividades durante a tarde. Como estava muitíssimo calor (cerca de 40 graus registados), os convidados optaram por ficar no salão em vez de irem até ao jardim onde tínhamos preparado alguns jogos. Lá dançaram, treinaram coreografias, cantaram várias músicas em karaoke (com uma listagem enorme e diversificada por onde podiam escolher a favorita), dançaram de tudo um pouco. Claro que muito chegaram à meia noite já cansadinhos e sem se conseguir mexer mais. Mas o grupo dos resistentes, aqueles que, como eu, pulam e se mexem para espantar o cansaço (mesmo sem red bul), e no qual se inclui o enérgico Fernando, dos Gangsters, não largou a pista, que não esteve vazia.

No final, ouviram-se elogios como "Foi o casamento mais divertido de sempre" ou "Se casasse hoje faria tudo diferente. Contratava-os, por exemplo.". O que nos deixou extremamente alegres, como podem imaginar. Claro que não conto ter agradado a todos. Quando se satisfaz a gregos e a troianos é porque algo não está bem, pelo menos faltará coerência. Mas nós divertimo-nos imenso e isso é que esperávamos deles. 

Se voltássemos a organizar o casamento, voltariam a ser eles os escolhidos, sem qualquer sombra de dúvidas e com total confiança. No dia seguinte, quando fomos acertar contas, ainda recebemos um DVD com filmagens de vários momentos do casamento, alguns aos quais nem tínhamos assistido, feitas por eles. Ficámos ainda mais encantados. Memórias assim não têm preço. 

A foto dos Resistentes alegres, no final, final da noite, com a dupla maravilha (com a gravata branca)

sábado, 26 de outubro de 2013

Look Outono # 2 - Lábios silvestres, por Lisa Eldridge

Esta Senhora é absolutamente fantástica. Já vos falei dela, mas tenho de insistir nos elogios. A verdade é que, cada vez que vejo os vídeos da Lisa Eldridge, tenho vontade de saltar para a cadeira das modelos e deixar que ela me maquilhe como quiser. Assim, sem as exigências e reticências tão minhas.

O novo vídeo dela é um look de Outono simples, com olhos leves e o tom de frutos silvestres nos lábios. Lindo! Tinha de partilhá-lo convosco.


E já agora, como se pedir fosse preciso, sigam o site e youtube desta maquilhadora fantástica. Aprende-se imenso. :)

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Tapenade

por Carol Vannier

Essa tapenade entrou definitivamente para o meu rol de pastinhas para servir em festas, e às vezes aparece por aqui mesmo sem festa :)
É uma adaptação da tradicional pasta de azeitonas, alcaparras e anchovas, que nesse caso leva figos secos e é feita no processador, ao invés do tradicional pilão/almofariz. Pra mim essa mistura de doce, salgado e picante é viciante!



TAPENADE DE FIGO E AZEITONA
Fonte: David Lebovitz

Ingredientes:
90g de figos secos (+- 6 grandes)
150 g de azeitonas pretas, do tipo grande e macia (Azapa por ex.) sem caroço
1 1/2 c.s. de suco de limão
2 c.c. de mostarda em grãos
1 dente de alho descascado
1/2 c.s. de alcaparras (opcional)
1 c.c. de tomilho ou alecrim frescos (ou secos) picados
60 ml de azeite (ou a olho)
pimenta do reino e sal a gosto, se necessário

Preparo:
  1.  Numa panelinha, ferva os figos com água somente o suficiente para cobri-los por aprox. 30 minutos,  ou até que fiquem bem macios (a maciez deles varia muito). Reserve essa água.
  2. No processador, bata as azeitonas sem caroço, os figos drenados, o suco de limão, a mostarda, o alho, as alcaparras e o alecrim ou tomilho, até criar uma pasta grossa. Vá acrescentando o azeite até obter uma pasta pedaçuda. Você também pode usar a água dos figos para afinar a pasta. Vá colocando até ajustar a consistência ao seu gosto. 
  3. Prove e ajuste com sal e pimenta se necessário. Faça com antecedência se quiser deixar os sabores se misturarem melhor.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Chanel | Rouge Coco Shine, no tom 85 Secret


Aqui há uns tempos mostrei-vos a minha nova adoração pelo blush em creme da Chanel, o 63 Revelation. Ora, uma das grandes novidades da marca para o Outono foi o lançamento de combinações, duos, de face e lábios, correspondendo um baton a cada blush. Pareceu-me, então, compreensível a inquietação do meu querido Revelation enquanto esteve sozinho e, no meu aniversário, eis que recebi o tão esperado 85 Secret. Parelha completa e eu radiante.


O Secret é um Rouge Coco Shine, um baton hidratante, que não se pretende nem opaco, nem baço (sim, os dois, porque opaco não é antónimo de brilhante, como tantas vezes ouço e leio, mas sim de transparente), pelo que, quem não gostar de tons subtis e que dão apenas um toque de cor ao lábio, não vai gostar desta versão e terá, à sua disposição tantos outras opções, dentro dos Rouge da Chanel ou mesmo outros. O Secret é para quem aprecia uns lábios simples, discretos, com o brilho de quem acordou radiante e decidiu só passar um bálsamo nos lábios para sair. Como diz a marca, um chique sem esforço (muito gosto eu deste quesito).


A Chanel ainda garante que o Hydratendre Complex suaviza e estimula os lábios para uma aparência saudável e mais carnuda. Sempre que o usei recebi elogios, mas não sei se, olhando ao espelho, os meus lábios parecem os da Angelina Jolie. Ficam bonitos, isso é certo. E, se aumenta o volume, não o faz com aquela sensação de comichão provocada por outros, como o da Dior, que já experimentei.

Não liguem ao estado lastimável dos meus lábios. Estão a precisar de uma boa exfoliação.

Ao contrário de outros batons, e talvez por ser mais hidratante e neutro do que um vibrante que altere completamente o tom dos lábios, é necessário retocá-lo mais vezes. Apesar da sensação de hidratação se manter durante algum tempo, parece-me que o tonzinho se desvanece passadas umas duas horas (sem comer, beber ou coisa que tal). Pode ser uma grande desvantagem para quem precisar de algo que não mexa durante um bom tempo mas, para os dias normais, especialmente no Inverno, será o único baton residente na minha bolsinha de maquilhagem (um dia destes faço um post com os produtos que me acompanham diariamente na carteira, para os dias mais frios). 

Apesar de não ter as melhores condições de luz, poderão ver a combinação de blush e Rouge Coco Shine no último vídeo da Salinha, sobre as minhas prendas dos trinta.  Quem não viu, poderá ir lá dar uma olhadela. Quer um, quer outro me parecem perceptíveis, apesar de suaves.  

Julgo que poderão encontrar este duo em qualquer perfumaria. Uma vez que já saiu há algum tempo, parece-me seguro afirmar que já terá chegado a todas. Ainda não encontrei site europeu que enviasse Chanel para Portugal ou para qualquer outro país do mundo lusófono. Se encontrarem, por favor, partilhem nos comentários. Obrigada. :) 

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

DUCRAY | Squanorm, "O" champô anti-caspa

O stress, a ansiedade, a água e outros factores, diversos, e com causas variadíssimas, podem fazer com que tenhamos caspa. Pode ser crónica ou não, mas a verdade é que, mesmo pontual, é algo que nos incomoda imenso e abala a confiança e segurança. Afinal, ninguém gosta de sentir o couro cabeludo com comichões ou ver "nevar" nos ombros.

Felizmente, eu não sou muito afectada pela caspa, já me basta o couro cabeludo sensível e cabelo misto complicado. Mas há homens que me rodeiam que sofrem constantemente desse problema e, como devem entender, no mês que antecedeu ao casamento, fiz minha a luta de encontrar um produto que evitasse que os fatos desse dia especial estivessem salpicados de inestéticos flocos brancos. Valeu-me uma farmacêutica simpática e muito entendida na matéria.

Sem saber o que ia comprar, mas já preparada para recorrer a exfoliantes  e máscaras de couro cabeludo, pedido que muito admirou a menina que me atendeu, lá procurei eu por um tratamento anti-caspa, dos bons e eficazes. Custasse o que custasse (nos limites do equacionável, claro).  Depois de explicado o tipo de caspa, e passada a admiração, porque não é comum alguém saber da existência de exfoliantes capilares, a farmacêutica aconselhou o Squanorm, da Ducray, para caspa seca.

Este champô promete eliminar a caspa e limpar e hidratar o couro cabeludo. Embora esta última promessa não me tenha convencido,  nas duas primeiras é bastante eficiente. Com uma fórmula sem parabenos, podemos escolher entre caspa seca, da que cai, ou oleosa, que fica agarrada ao couro cabeludo. Quando comprei, veio ainda com uma amostra de loção de limpeza do couro cabeludo irritado, que estou a guardar para momentos mais problemáticos. Até agora, apenas o uso do champô foi suficiente.

É cremoso, faz espuma e é agradável, apesar de ter um aroma de produto de tratamento anti-caspa, mais próximo ao de um remédio do que um Aussie (se é que entendem a ideia). Não é um produto de uso frequente, basta usar duas vezes por semana e até deixar de haver caspa ou por 6 semanas consecutivas. Se esta voltar, repete-se o processo. Se usado continuamente pode secar o cabelo, desde a raíz, pelo que, por experiência, o melhor será alternar o Squanorm com um hidratante, para equilibrar cabelo e couro cabeludo.  

Resumindo, se é milagroso ou não, não sei. Tal conceito só poderia ser usado, para mim, se tivesse o mesmo efeito maravilhoso em toda a gente. O que não consigo afirmar peremptoriamente. Contudo, garanto-vos que, cá em casa, resultou  com uma rapidez nunca experienciada e continua a ser o salvador nas horas de maior desespero capilar. 

terça-feira, 22 de outubro de 2013

MAC | Paint Pot, no tom Constructivist

Já está mais do que na altura de partilhar convosco o meu sincero apreço por aquele que foi o meu primeiro produto de sempre da MAC, oferecido pela minha tia. Dizem que não há amor igual e, de facto, ainda não encontrei na marca outro que me agradasse mais. Estou a falar do meu paint pot no tom Constructivist.


Os paint pots da MAC são conhecidíssimos e, da mesma forma que há quem os adore, há quem os ache difíceis de trabalhar. Eu estou no grupo dos primeiros, pelo menos com este meu tom, por agora filho único, mas a quem espero arranjar brevemente companhia. Comprei-o para o primeiro evento em que não teria ninguém para me maquilhar, num país quente e húmido, no qual as minhas pálpebras suariam feito loucas, e foi o meu melhor amiguinho.


O Constructivist é perfeito para um smokey mais neutro, com base acastanhada ou cobre. É um tom acetinado que assenta com um brilho suave. Pode ser usado sozinho, quando se tem menos tempo para a maquilhagem e serve perfeitamente como base para sombras, assegurando que estas não saiam do sítio ao longo do dia. No fim de semana passado fiz um smokey simples, usando este paint pot e duas sombras da Naked da Urban Decay e, passadas algumas horas, vi apenas uma ligeiríssima aglomeração de cor na zona côncava, que, na realidade, associei mais às sombras do que à base, uma vez que com as da Guerlain, tal não acontece. Foi mesmo algo leve, que o meu olhar perfeccionista percebeu com muita atenção a um espelho, mas que seria com certeza imperceptível a qualquer terceiro, com preocupações outras, com quem conversasse.


A textura é cremosa mas, atenção, ela fixa-se na pálpebra rapidamente. Por isso, é necessário manuseá-la com destreza e, de preferência, com um pincel de esfumar em riste para um acabamento mais bonito e perfeitinho nos limites da cor. Mesmo que eu passe sombras por cima, tenho a obsessão de esfumar, esfumar, esfumar para que não haja uma linha indesejadamente definida. Eu aplico-o em camadas com um pincel ou dedo e vou trabalhando a cor em cada camada. Se o deixarem secar este é, sem dúvida, um processo mais complicado.

Embora os 24H On and On Bronze e o Taupe da Maybelline  andem ali a rondar o mesmo tom, não são iguais, não têm o mesmo acabamento, nem me merecem o mesmo grau de confiança. Sem os desmerecer, foram meus fiéis companheiros no Verão. Não estou a ver o Constructivist a acabar tão depressa, dado que se tem mostrado resistente, mas, assim que chegar ao fundo, é um daqueles produtos que eu sei que vou imediatamente repor.

Podem vê-lo em acção no Ultimate Smokey que a Nicola das Pixiwoo criou para o Daily Mix, que já partilhei convosco, ou no primeiro tutorial de maquilhagem que segui alguma vez, o look de Hayden Panettiere, por TiffanyD.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Objecto(s) de desejo* # 5

foto: Nordstrom.com
Palette Twilight Pink, da Bobbi Brown, a 62,03 € (mais portes), na Nordstrom 
foto: Nordstrom.com
Palette Twilight Pink, da Bobbi Brown, a 58,15 € (mais portes), na Nordstrom 

Porque um dia ainda hei-de comprar uma palette Bobbi Brown (pelo menos) e experimentar a qualidade (tão afamada) das suas sombras. As cores destas duas, para já, captaram logo o meu olhar. :)

* dos quais vou ver se escolho algum (ou não, que talvez seja o mais provável)

Vernizes/ Esmaltes para o Outono - Os meus Essie

Da mesma forma que adoro tons vivos e alegres nas unhas no Verão e rosas na Primavera (cliché, eu sei, mas sou assim), mudo, no Outono, para cores mais secas e escuras. Não que esta estação me deprima, pelo contrário, mas, na mesma medida que me apraz, e muito, a mudança de clima, o ciclo da natureza, e tudo mais, também gosto de variar o meu próprio estilo e adaptá-lo ao que me rodeia. Tipo camaleão, se bem me entendem.   

Este ano, decidi confiar na Essie para o meu ajuntamento outonal de vernizes/ esmaltes de unhas. Aproveitando a promoção da Boots "Leve um, pague apenas 50% do segundo" e da Balvera "Leve 3, pague 2", tenho, agora, cinco vernizes que farão as minhas delícias nos próximos meses (não que a estes não se juntem outros, de outras marcas, mas essa é toda uma outra história).

Tenho, então, aqui comigo, estes cinco senhores:


  1. Vested Interest - Um verde azeitona acinzentado (mas mais claro do que o comum), que tem um acabamento brilhante q.b. . Lindo.
  2. Cashmere Bathrobe - Um cinzento  escuro com purpurinas prateadas, mas não daquelas grossas e menos bonitas. É um verniz lindo para uma saída à noite, por exemplo.
  3. Merino Cool - Um taupe-mais-taupe-não-há. Um dos meus tons de eleição para o Outono, que fica a matar com o eyeliner da Inglot que comprei e mostrei no último vídeo.
  4. Wicked - Trouxe-o mais porque me faz lembrar a minha querida Theodora, do Oz. É um vermelho-sangue-bordeaux bem escuro, que fica sempre bem. É eterno.
  5. Mesmerized - Uma vez que não consegui encontrar o After School Boy Blazer , que eu acho muto bonito, comprei um azul real para usar nos dias de ganga. É mais claro, mas dá um toque diferente de cor às minhas unhas, que eu gosto. 
Contente que estou, com estas minhas escolhas. Todos têm o pincel parecido com o da Dior, o largo que é, sem dúvida, o meu favorito, ficam opacos em duas camadas e secam rápido. Até agora, tenho tido sorte com a marca e, por cerca de 4,6 € cada (com a promoção), julgo ser uma óptima compra. 

domingo, 20 de outubro de 2013

Colecções Holiday 2013 - A Nuit Infinie, da Chanel

foto: Chanel.com
A Chanel convida-nos a dar um tom encantado ao Natal, com uma colecção que expressa a magia e mistério de uma noite eternamente festiva, a Nuit Infinie. Todos já devem ter percebido que eu adoro esta época do ano e, uma vez que já passou o meu aniversário, já estou pronta para me preparar totalmente para a quadra natalícia. Algo que reflecte esse lado místico do Natal será sempre, para mim, muito bem-vindo.

De todas as colecções de maquilhagem para as festas de 2013, ainda não consegui decidir qual a que gosto mais. Há fortes candidatos com opções de palettes, sombras, blushes, batons, etc., lindíssimos, com tons vibrantes e o toque quente que eu adoro. Os novos Illusion d'ombre da Chanel (dos quais sou fã recente), por exemplo, atraem magneticamente o meu lado mais vaidoso. É uma marca que tem, por isso, fortes possibilidades de ser eleita a minha favorita.

Assim que a encontrar nas perfumarias, testo a pigmentação e texturas das fórmulas oferecidas. Mas, enquanto isso não acontece, fico-me pelas fotos, aliciantes, que a marca já lançou e que encontrei pela internet (créditos nas legendas):

Foto: chicprofile.com 
Foto: chicprofile.com

Que tal? Algo vos chama a atenção? 

sábado, 19 de outubro de 2013

Look Outono # 1 - O smokey perfeito para olhos castanhos

Um projecto decidiu juntar bloggers/youtubers britânicos e criar um canal onde cada um apresentaria o seu programa, sobre diversas áreas e temáticas. O Dailymix tornou-se, por isso, um espaço de partilha, como eu gosto, que sigo diariamente. Nele, as irmãs do Pixiwoo (das quais já vos falei imensas vezes), ensinam técnicas e dão dicas sobre maquilhagem, extremamente úteis para aquelas que, como eu, são amantes recentes e têm imenso a aprender. 

Neste vídeo, Nicola mostra como fazer o "Ultimate Smokey Eye". Além de ser a técnica que gosto mais de me fazer, por achar que salienta o meu olhar, posso usar o meu paint pot da MAC, o Constructivist (amanhã sai post sobre ele), que eu adoro. Ela criou-o para o Verão, mas este é, sei dúvida, o meu look de Outono favorito. Hoje vou recriá-lo para uma festa. :)


O que acham? É assim que fazem?

Sobre o valor das coisas (que não é o seu custo)

Se alguma vez derem por mim com um olhar de autismo momentâneo, despertado por uma incredulidade de quem não sabe onde se veio meter, é porque estou, muito provavelmente, no meio de uma conversa sobre qualquer assunto que desperta o meu alter ego que cedeu ao cansaço da luta. Não é frequente, as pessoas ainda me vêem como a idealista revoltada que quer mudar o mundo (salvo seja), mas acontece. E com algumas pessoas mais vezes do que com outras. As conversas sobre dinheiro são, consistentemente, um gatilho comum.  

Na realidade , não é propriamente "falar sobre dinheiro", sobre a economia do país, ou sobre o capital em si. Mas sim a listagem vazia e autocomplacente de tudo o que se gastou, do dinheiro que se deu, ou sobre o custo de uma prenda que, "generosamente", foi oferecida. Não vejo no dinheiro em si a razão de todos os males, nem acredito que o mundo seria melhor ou pior sem ele. Não sou de todo uma purista que não gosta de gastar e que trata tudo o que é material como se do satanás se tratasse. Mas faz-me confusão a promiscuidade com que, muitas pessoas, associam o custo de algo com o seu valor.

Valor e custo de algo não são, nem nunca serão, a mesma coisa. Parece introdução à gestão ou ao marketing, algo básico, mas que muitas pessoas não sabem. Queiramos ou não. Não me interessa, portanto, quantos euros fulano ou sicrano deu por determinada coisa, mas sim o grau de satisfação que tal coisa proporciona a todos a quem afecta.  Não me interessa quem tem mais, mas sim quem sabe e quer ser mais, o que luta por ser melhor, por tentar ir além e tornar a sua vida mais do que um percurso vazio num cimento sequíssimo, que não deixa pegadas. Não me interessa quanto se tem no banco, se não se sabe dar, nem reconhecer como se ganhou (O que nem sempre depende de si mesmo, mas de outros, que passam despercebidos).

Daí o meu silêncio desistente quando, passados alguns argumentos, ainda ouço que o "dinheiro faz amigos", e que, quem não o tem, nada é. Quando, depois de me oferecerem algo que queria há muito, ouço "um pedaço de plástico tão caro" (mas, para mim, de valor incalculável). Quando gozam com alguém que reclama de 2,5€ que se pagou num café (mau), como se a pessoa fosse uma desgraçada pobretanas.

Tudo porque, quem o diz, não entende que as coisas, as acções, a vida, têm valor, que não é directamente relacionada com o custo delas, nem é igual para todos. Eu não valorizo nem um pouco algumas "extravagâncias" de outras pessoas, nem os seus carros, nem os seus telemóveis. Gosto das minhas coisas, e, quem me conhece, sabe que tão depressa me entusiasmo com algo mais caro, quanto com um quadro natural, artesanal, simples, dado com o carinho daqueles que querem, com ele, transmitir todo o amor do mundo.  Ou com a "mera" presença de alguém que vem de longe só para nos abraçar. Assim, sem preço. Mas com imenso valor.

Eu reclamaria por 2,5 € num mau café, mas não por 150 euros (ou quantos fosse, se pudesse) dados à companhia aérea que me permitiu fazer uma surpresa à minha avó nos 80 anos dela. Inesquecível. Porque tudo tem o seu valor, e há coisas que valem, e muito mais, o seu preço, independentemente de qual seja, e outras que são completamente escusadas, mesmo que custem um euro. E o dinheiro não nos vale de nada se não soubermos distingui-las. 

Por isso, se me virem no meio de uma conversa, no final de uma refeição, ou noutro momento, alienada do mundo, é porque, muito provavelmente, o valor da pessoa que há em mim se cansou de mostrar que não se interessa pelo preço que está na etiqueta com que algumas, outras, insistem em marcar a sua vida. Temos pena (ou não), mas sou assim. 

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Shortbread

por Carol Vannier


Quando eu tinha 18 anos eu fiz uma viagem para a Escócia. Foi uma oportunidade muito boa de me virar um pouco sozinha num lugar bem diferente de casa e de ter muitas experiências novas. 'Long story short', durante essa viagem eu me apaixonei pelo shortbread, um biscoito típico escocês que virou meu lanche de emergência depois que eu ganhei de presente alguns pacotinhos. E eles vieram bem a calhar, porque com o real valendo 1/5 de libra na época, eu não gastava quase nada na rua com bobagens pra comer. Essa viagem deixou muitas lembranças boas, e os shortbreads definitivamente fazem parte dessa lista ;)

foto: walkersshortbread.com
Os pacotinhos que eu ganhei eram esses da Walkers, que é uma marca de ótima qualidade, e acho que a mais tradicional. Um bom indício a favor deles é a lista de ingredientes dos biscoitos: farinha, manteiga, açúcar e sal. Simples assim. Para um biscoito industrializado é de impressionar. 

Na volta da viagem, um dos presentinhos que eu trouxe foi uma toalha de chá estampada para minha mãe. Além de desenhos a toalha tinha algumas receitas, dentre elas uma de shortbread. A receita também era bem simples, mas levava um ingrediente diferente: 'corn flour', ou seja, fubá/farinha de milho/farinha de polenta. 

Nesse vídeo vocês podem ver uma receita bem semelhante à que eu usei sendo feita. Pena que eu não tenho a fôrma tradicional como a do vídeo... Eu tentei reproduzir esse formatinho da foto de cima, mas os biscoitos sempre acabam por se espalhar um pouco no forno. De uma próxima vez vou tentar usar um pirex normal e cortar depois.

De qualquer jeito, mesmo espalhadinhos, os biscoitos ficaram ótimos: crocantes e ao mesmo tempo derretendo na boca. Tive que esconder o pote com os que resistiram ao meu ataque inicial, para evitar danos maiores!



SHORTBREAD

Ingredientes:
200g de manteiga com sal (se for usar sem sal, adicione uma pitada de sal à receita)
100g de açúcar, mais um pouco para polvilhar (eu esqueci desse detalhe...)
200g de farinha de trigo
100g de fubá

Preparo:
  • Bata a manteiga com o açúcar na batedeira até ficar fofo. 
  • Peneire o fubá e a farinha e acrescente ao resto. Bata mais para misturar, mas não muito, para não trabalhar demais a massa.
  • Abra a massa numa superfície polvilhada de farinha, ou sobre papel manteiga. Corte no formato desejado e coloque num tabuleiro. (ou use um pirex e corte depois de assado). Nem precisa untar o tabuleiro, os biscoitos já são amanteigados o suficiente ;)
  • Polvilhe com açúcar e leve ao forno médio até dourar. Se usar os biscoitos cortados, o tempo de forno é curto, cerca de 10 a 15 minutos. Se usar a massa inteira no pirex, acredito que demore mais tempo.
  • Deixe esfriar em lugar arejado para que eles fiquem bem crocantes.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Giuseppe e Joaquim, para momentos especiais, em Coimbra

Coimbra tem uma vida voltada para os estudantes. Quem a conhece, sabe que toda a energia e dinâmica da cidade é nutrida pelo entusiasmo e farra dos que por lá passam, de todos os lados, pelo menos três anos, no mínimo. Há uns anos, lembro-me de ser muito difícil para os autóctones, aqueles que vivem Coimbra desde que nasceram, encontrarem algum espaço ao fim de semana que fosse interessante. Os restaurantes eram igualmente mais do mesmo. Mas sinto que, nos últimos tempos, a coisa tem vindo a mudar, e a ajeitar-se.

Um dos restaurantes que descobrimos deste abraço da cidade a todos os seus habitantes, foi o Giuseppe e Joaquim, onde vamos, actualmente, sempre que queremos comemorar algo. Almoçámos lá no dia do casamento civil e por lá passamos vários aniversários, encontros com velhos amigos, e outras ocasiões, sempre que se proporcionarem. Está, por isso, mais do que na altura de eu partilhar convosco este espaço.
foto: tripadvisor.com.br
Situado na Baixa, o Giuseppe e Joaquim está num local privilegiado, com estacionamento relativamente fácil (à noite há um parque à beira rio e, durante o dia, há sempre o subterrâneo da Loja do Cidadão). Por lá passam muitos turistas e, mesmo quem não conhece, chega ao restaurante sem grandes problemas.

O espaço é amplo e está muito bem decorado. À média luz, como me agradam os restaurantes à noite, tudo tem um ar cuidado e quente, acolhedor e moderno, em tons quentes como os avermelhados e amarelos (estou aqui a ver uma semelhança com o Malagueta Afrodisíaca… dêem-lhe um toque exótico/ oriental e conquistam-me). Gosto de espaços que tenham um ar requintado, que me encantem, e o Giuseppe (para os amigos), encanta-me.
foto: boaescolha.pt
Mas, um restaurante sem boa comida não seria nada e todos os pratos que provei estavam deveras deliciosos. Há elementos da minha família que são mais exigentes e, mesmo eles, ficaram convencidíssimos e com vontade de regressar. É um espaço consensual. O que, acreditem, é um feito.

O cardápio é longo e podem escolher entre vários pratos italianos e portugueses. Pizzas e massas ao lado de bifes de vaca, polvo e bacalhau, para agradar a todos os paladares. Eu adoro a Pizza Norvegese, que não encontro em mais lado algum; mozarela fresca, uma camada decente de rúcula e salmão fumado. Até estou a salivar.

Como entrada pedimos sempre a mozarela com presunto e rúcula. Um prato vem com quatro pedaços e cada pessoa come apenas um e fica bem. Entretanto a refeição chega, é rápido, e ficamos entretidos a degustar a combinação de sabores.

Um dos pratos mais interessantes e originais é o Bacalhau no Pão. O Chef pegou num prato tradicional, o peixinho mais famoso de Portugal, juntou-lhe batatas, azeite, cebola, e pô-los dentro de um pão do qual se retirou o recheio, onde leva o últimos retoques. Quem come bem, come-o sozinho, eu teria sempre de dividir, tal não é a quantidade de comida.

A desvantagem para alguns pode ser o preço. Há pratos que não chegam aos dez euros e outros mais próximos dos vinte. A refeição completa, com bebida, andará sempre, no mínimo, à volta de quinze euros por pessoa. Se pedirem vinho e sobremesas podem contar com vinte euros ou consideravelmente mais (consoante o prato que se escolher). Mas, como um dia não são dias, e há momentos que são para celebrar (ok, ok, mais uma vez contra os nutricionistas, mas, que querem? Sou uma gulosinha que gosta de boa comida e de marcar momentos com sabores), julgo ser um excelente espaço a visitar. Recomendo vivamente!

Localização:

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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Verniz/ Esmalte La Lacque Couture, da YSL - 22 Beige Leger

Há dias em que preciso de me sentir confiante e calma. Normalmente, quando assim é, todos os meus produtos de cosmética tendem a ser mais neutros, que fiquem bem sem chamar a atenção e tenham um toque de seriedade clássica. Não que a cor não me faça sentir bem, nada disso, mas quando tenho um desafio a ultrapassar, a última coisa que quero que saia da minha zona de conforto é a maquilhagem. Unhas incluídas.
Por isso, escolhi, nas promoções de Verão, o 22 Beige Leger, um La Lacque Couture, verniz/esmalte da YSL. Andava curiosa para experimentar um há algum tempo, depois de ler num blog (já não me lembro onde) que eram dos melhores no mercado. Com uma promoção de 40 % escolhi um tom que sabia que seria o meu amigo de dias como hoje, um beige suavemente rosado, muito bonito.
 
Opacos em duas camadas, este verniz/ esmalte fica seco rapidamente e aguenta imenso tempo. Eu não tenho paciência nem para esperar o produto secar, quando o aplico, nem para mudar frequentemente de verniz. Só consigo tal proeza com os melhores. Julgo que é seguro afirmar com certeza que este YSL entra nesse rol, juntamente com os Dior que, nos quesitos fórmula e pincel, continuam a ganhar.
 
Outra grande vantagem desta cor, especificamente, é ser realmente um tom intemporal. É um beige, um neutro, que pode ser usada em qualquer estação do ano e, parece-me, é transversal a tendências e aos grandes ciclos da moda. Foi, então, uma compra segura, mesmo que estes La Lacque sejam mais caros do que o comum dos vernizes (a alguns dos quais estou a gerar uma leve intolerância, por não chegarem nem aos pés do pelotão da frente). Talvez venham outros irmãos cá para casa, quando encontrar boas promoções.
 
Também têm produtos de confiança para dias desafiantes? 

terça-feira, 15 de outubro de 2013

As prendinhas dos trinta


Para quem ficou curioso com as prendinhas que recebi no aniversário, eis uma primeira lista:

Velas da Natura
Bule Rainha de Copas da colecção Tea with Alice, da Vista Alegre
Palette de olhos Classy, da YSL
Blush Radiance no tom 09, da YSL
Illusion d'ombre no tom 84 Épatant, da Chanel
Rouge G no tom 861 Madame Flirte, da Guerlain
Rouge Coco Shine no tom 85 Secret, da Chanel
Coffret Baume Beauté Eclair, da Clarins
Bolsa de toilette da Ted Baker 
Iluminador Poudre Signée, da Chanel  
Colar pérola, natural
Cristal natural de Oliveira do Hospital. 

Assim que conseguir faço um pequeno vídeo a falar rapidamente sobre cada um deles, prometo. :) 

Doces rápidos para festas - Brigadeiros de copo


Sentem uma gulodice que não conseguem conter. O dia correu pior do que o esperado e querem adocicá-lo um bocadinho (criticado pelos nutricionistas, certo, certo, mas que sabe tão bem).  Vão receber uns convidados em casa e não tiveram tempo de fazer uma sobremesa boa. Há várias razões para fazer uns brigadeirinhos de copo, fáceis e tão gulosos. Seja qual for a vossa, aqui vai a receita.

Ingredientes:
  • Uma lata de leite condensado (ca 12 copinhos)
  • Chocolate em pó (a gosto)
  • Uma colher de manteiga
  • Granulado para enfeitar

Modo de preparação:
  1. Colocar uma panela num dos bicos mais fracos do fogão e ligá-lo no mínimo;
  2. Colocar uma colher de manteiga no fundo da panela para que derreta e o cubra;
  3. Verter toda a lata de leite condensado na panela (a manteiga  evitará que se queime);
  4. Adicionar a quantidade de chocolate em pó que se deseja (quanto mais colheres, mais escuro e docinho);
  5. Mexer sem parar até ter a consistência desejada. Se for para colocar no copinho, podem terminar quando já estiver denso ao ponto de deixar um carreirinho quando passam com a colher. Se quiserem enrolar, têm de deixar ficar mais espesso, para conseguirem fazer bolinhas. O importante é não deixarem que se queime no fundo. É chato, mas, no final, o resultado compensa.
  6. Verter para os copinhos ou enrolar e enfeitar. Nós usámos granulado de chocolate. Mas há quem prefira outro, mais colorido, ou até mais natural como côco ou frutos secos.


Esta foi a receita que seguimos para fazer os brigadeiros do meu aniversário, que vêm na foto. Mas há milhentas formas de fazê-los e, se tiverem alguma saborosa para partilhar, deixem-na nos comentários. Tenho muito gosto em experimentá-la. :)

(O dia da culinária é à sexta, com a Carolina, e isso não mudou. Mas como fizemos estes docinhos para sábado, pontualmente, decidi partilhar. :D) 

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Palette LIU da Guerlain e o brilho da quadra que se aproxima

A palette LIU/ Calligraphy da Guerlain não é nova. Aliás, muito pelo contrário, já está a fazer um ano, o que, no mundo das edições limitadas das marcas de maquilhagem, é imenso. A facilidade com que a encontram agora é bastante reduzida, mas, como está ainda na Balvera a 35% de desconto, decidi partilhá-la convosco. Não vá alguém ainda se interessar por ela.


A LIU é, para mim, uma palette que lembra, reflecte, respira Natal. Os tons acetinados e os lábios vermelhos transportam-me sempre para uma árvore cintilante e os tons vibrantes da quadra que eu adoro (assumo, natalomaníaca deste lado!). Por isso quando ela saiu, não foi difícil tornar-se o meu objecto de desejo nº 1. Veio uma promoção e zás, foi minha.


sábado, 12 de outubro de 2013

Trinta! Aqui vou eu!


Se hoje não conseguir publicar um post, desculpem-me. Estou a organizar uma festinha. :) 

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Era uma vez um queijo com banana

por Carol Vannier

Há alguns anos, durante a minha graduação, num dia bem chuvoso e frio, varrido de vento, eu fui num intervalo de aulas até o trailer mais próximo para lanchar. Antes mesmo de chegar no trailer, senti um cheiro quente de canela e açúcar queimado, e fui igual a um ratinho, atraída pela fonte do cheiro, até ver o que tinha na chapa: algumas fatias de banana cheias de açúcar e canela por cima, e que depois ainda receberam queijo e foram parar dentro de um sanduíche. Pronto, amor à primeira vista (e cheirada)! Claro que pedi imediatamente um igual pra mim, e desde então virou meu lanche favorito na faculdade.

O trailer do Adriano na sua localização atual

O autor dessa pérola culinária é o dono desse trailer, o Adriano. O sanduíche original leva tanto açúcar e canela que chega a escorrer uma calda. Quando eu não estou tão afim de algo tão doce, peço pra reduzir o açúcar, e é assim também que o reproduzo em casa, normalmente sob grande aclamação :) 

Por etapas
O sanduíche não é nada complicado, por mais que alguns familiares gostem muito de me pedir pra fazer alegando que não sabem, ou não fica igual... 
As fotos acima mostram bem todo o processo (fora colocar as fatias de pão na torradeira, que pode ser feito antes de tudo): 
  1. Uma banana prata fatiada em 3, ao longo do comprimento, começa a ser frita na manteiga
  2. Depois de virar as fatias de banana (esse primeiro lado não precisa ficar muito tempo, porque o outro vai ficar mais), polvilhar açúcar e canela a gosto por cima da banana.
  3. Arrumar fatias de queijo muçarela ou prato (ou o que você preferir) sobre a banana e deixar derreter. Você pode colocar uma tampa na frigideira se quiser acelerar o processo. Lembre de nunca usar fogo muito alto.
  4. Arrumar o recheio em cima de uma das fatias de pão já torrado e fechar o sanduíche. No trailer o sanduíche fechado ainda fica na chapa, o que deixa o pão bem crocante (ele não usa a torradeira, só a chapa mesmo). Eu me satisfaço com ele torrado na torradeira, mas se for demorar pra comer, o pão pode absorver umidade e ficar mole, então um tempinho na frigideira pode fazer bem a ele. 

Nhac!








quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Palette i-Divine de Outono da Sleek - Vintage Romance

A palette de Outono da Sleek já saiu há algum tempo, mas só agora chegou a mim. A Vintage Romance é uma adição perfeita para todas as pessoas que queiram fazer looks com os tons quentes desta estação, a um preço bastante acessível.

Apesar de haver alguns tons que eu não usaria no dia a dia, a Vintage Romance tem várias tonalidades de bronze, das quais sou fã para o ano inteiro. Os burgundy e ameixa são lindos para o Outono e a sombra matte dá um contraste harmonioso à maioria dos tons acetinados ou brilhantes da palette. Mais uma vez, a Sleek lança uma combinação de cores que me agradam imenso (já tinha adorado a Lagoon).

Vou partilhar convosco a minha opinião, sombra a sombra, para terem uma noção de como são.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Coffrets de Natal da Clarins - Várias opções, várias prendas


A Clarins lança sempre coffrets fantásticos por altura do Natal. Seja para oferecer, ou para aproveitar para comprar aquele produto que já está a acabar e ganhar, de brinde, outros para experimentar, serão sempre uma excelente escolha. Os produtos são bons, os preços não são exorbitantes e, se aproveitarem algumas promoções (como na Balvera ou na P&C), poderão encontrar boas prendas, bastante acessíveis.

Este ano,  a marca vai lançar várias opções, que separei por utilidade. Eu uso normalmente o Multi-active, que adoro, e, para viagem, comprei o Eclat du Jour, cujo cheiro gosto imenso e é perfeito como creme de dia. 

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Vista Alegre? Worten? Façam listas (mesmo que não apreciem).

Eu nunca fui de Vista Alegre, nem Atlantis, nem nada que fosse de decoração do género. Não é o meu estilo, pronto. Afinal, há anos que ando de casa às costas, sem pouso fixo, e não antevejo que a situação mude nos próximos anos. Por isso, desde muito nova, que sempre recusei (e continuo a recusar) tudo o que seja prendas para casa e afins (que não tenham utilidade quotidiana).

Mas o casamento desperta, naturalmente, nos convidados a vontade de comprar coisas para a casa (mesmo a casa ou o estilo de vida tradicional que não se tem).  O que eu não sabia. Como nem eu, nem o noivo (muito menos ele) gostamos de artigos de decoração de cerâmica (por ele,usava só pratos e copos de plástico colorido e resistente), nem equacionámos essa opção. Quando a minha mãe me perguntou se eu não queria fazer uma lista, eu disse imediatamente que não, porque foi sempre a minha reacção a esse tipo de objectos, mas, no final, ela tinha razão.

Decidimo-nos, então, por algo diferente. Como a nossa vida é nómada, optámos por algo alternativo e abrimos uma lista numa agência de viagens para que, quem quisesse, pudesse contribuir para a lua de mel. A opção mais divertida, acessível e que mais combina connosco. A verdade é que, além das pessoas mais jovens e com uma mentalidade diferente (mais parecidos connosco), poucos foram os que alinharam. E arrisco a dizer que, em Portugal, talvez essas alternativas não resultem de todo.

A verdade é que acabámos, mesmo assim, por ter algumas coisas para a casa, algumas que vamos usar por serem extremamente práticas e/ou pequenas (ou que foram pedidas directamente, como um leitor de Blu-ray 3D) e outras que vão ficar na cave da minha mãe durante anos e anos.  É pena? É pois. É verdade que muitos pais têm armários cheios de coisas que os filhos, que casaram há anos e anos, nunca quiseram? É pois. A verdade é que isso acontece, mesmo que tentemos encontrar alternativas.

Por isso, e depois de todos estes testemunhos caóticos, digo-vos: Façam listas. Nem que seja de coisas que querem menos, mas façam. Coloquem uma ou outra opção para as pessoas serem direccionadas na hora de comprar e tentarem evitar os armários com coisas que não se adaptam ao que vocês são. Escolham artigos de diferentes preços que vos dêem jeito, vos sejam úteis e dos quais gostem, obviamente. Para que as pessoas possam escolher livremente dentro das opções que lhes dão. Todos ficarão mais felizes; vocês porque recebem prendas que quiseram, os convidados porque sabem que a prenda deles será bem recebida por vocês (porque acredito que ninguém gosta de oferecer coisas que nunca serão usadas ou apreciadas).

No meu caso, felizmente, isso não aconteceu com muitas coisas, e já passou. A cave da minha mãe não ficou assim tão mais cheia e, como nos meus aniversários, as pessoas próximas sabem que eu não sou do estilo de gostar de cerâmicas, porcelanas e afins, normalmente não me oferecem esse tipo de artigos.

Claro que são questões extremamente subjectivas, dependem dos gostos e vontades de cada casal, mas achei que seria bom partilhar convosco a minha experiência. Pode ser que alguém pense como nós e tenha convidados semelhantes. Não queremos ninguém pego de surpresa (porque até pode correr bem, como foi o caso das prendas de alguns amigos nossos, que acertaram, ou não). :)  
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