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quinta-feira, 30 de abril de 2015

Bioderma | Água micelar Abcderm para limpeza do bebé

Quando, ainda grávida, comecei a juntar uma listinha de produtos que seriam necessários para o ser que aí vinha, a S. do Bola de Sabão aconselhou-me a usar a água micelar da Bioderma, da linha específica para bebés, a ABCderm, com compressas de tecido não tecido, para limpar o rabinho (e qualquer outra parte do corpo que se suje - que nesta altura do campeonato já nos apercebemos que xixi e cocó é coisa que vaza, migra, sai da fraldinha e suja muito mais do que a região demarcada do rabinho). 


Achei extremamente curioso, até porque, fazendo eu mesma reacção ao uso continuado de toalhitas, estava realmente resistente a usá-las diariamente, fossem de que marca fossem, prometessem o que prometessem. Para mim, as toalhitas representavam ingredientes a mais que não via como necessários na pele do bebé desde tão novo, e uma quantidade de lixo superior (e olhem que não sou a pessoa mais eco-consciente do mundo! Não abdico do conforto das fraldas descartáveis, por exemplo, mas, neste caso, valia a pena considerar). Quando, nas aulas de preparação para o parto, a enfermeira nos aconselhou a usar as tais compressas com água, mesmo que fosse da torneira, pus qualquer dúvida de lado e adoptei de imediato a sugestão da água micelar.   

O frasco de um litro dá para, no mínimo, um mês, consoante o número de fraldinhas sujas diárias. O formato transparente com uma bomba em cima é extremamente prático na hora do aperto; nem ficamos sem água para limpar porque vemos perfeitamente quando está a acabar, como é muito fácil molhar a compressa só com uma mão, segurando umas perninhas energéticas com a outra. Uma boa esguichadela é suficiente para limpar xixis simples, e, para cocós, nunca menos de três compressas com duas "bombeadelas" de água micelar. A pele mais vermelha fica fresquinha e nota-se que limpa e acalma de facto qualquer início de irritação ou vermelhidão (sim, porque, com os produtos que usamos, o nosso bebé nunca ficou realmente irritado, mesmo sem usar a cada muda o Bepanthene, nem hidratando diariamente, por acharmos que a pele dele não precisa), além de limpar muito bem e deixar o bebé com um cheirinho agradável e nada intenso como outras marcas. 

Nós compramos os nossos frascos na Cocooncenter a 10,90 €. Nas farmácias portuguesas, esta água é, pelo menos, uns 5 euros mais cara, o que nos leva a fazer stock todas as vezes que fazemos uma encomenda na farmácia virtual francesa. A partir de 99 € os portes para Portugal são gratuitos, o que implica um gasto grande de uma vez, mas uma poupança de dezenas de euros a médio prazo. E, se forem como eu, juntam várias encomendas de produtos de farmácia da família mais próxima e o valor mínimo para o envio gratuito atinge-se rapidamente. Todos poupam, todos ficam a ganhar. 

Já me estava a esquecer... No final dos dias mais difíceis, podem sempre usar esta água para a vossa limpeza facial, sem sair do quarto. Não é desmaquilhante, mas para uma limpeza simples é boa. Só têm o senão de ficarem, como me disse o espécimen masculino cá de casa, nas raras noites em que isso aconteceu, a cheirar ao rabinho do bebé. Cheira bem, pelo menos. 

Quem, como eu, olhar de lado para as toalhitas para uso diário e as querem deixar apenas para saídas pela sua praticidade, pode optar por uma água deste género (ou água normal, apesar de terem de abusar mais nos cremes hidratantes, neste caso). Eu aconselho vivamente. 

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Maternidade | Entendamo-nos antes de mais!

Desde que engravidei e especialmente agora, nesta aventura com o bebé A., várias pessoas acabaram por manifestar os seus receios e dúvidas relativamente a tudo o que tem a ver com maternidade. Não me tinha apercebido, anteriormente (porque era assunto que, realmente, não me interessava), das reticências que muitas pessoas têm de ter efectivamente um filho por causa de mitos, medos, estereótipos e deturpações da realidade. Na verdade, e ainda este fim de semana conversava sobre isto com uma amiga, a maternidade está, ainda, envolta em tabus, camuflada num véu rosa pastel com brilhos mágicos, e deus-nos-valha-que-falemos-mal-deste-que-é-um-estado-de-graça-tão-divino! 

Pois bem, e antes de começar a escrever sobre a minha experiência (que eu nunca gostei de véus ou peneiras a tapar o sol), deixem-me que avance desde já com a minha posição geral sobre o assunto para não criar confusões e estar tudo claro. Eu não acho que todas as mulheres tenham de ser mães, não acho que isso nos faz melhores, mais femininas ou mais realizadas. Respeito bastante quem opta por não ter filhos e o assume, até porque, nesta nossa sociedade ainda extremamente conservadora, é preciso ter coragem para tal (Eu casei e tive um filho depois dos trinta e tive de ouvir milhentas parvoíces, desde questionarem se eu seria lésbica até afirmarem com toda a certeza que eu já estaria infértil... Enfim!). 

Da mesma forma, respeito igualmente quem decide ter filhos e, havendo sensatez e consciência na criação de uma criança feliz, cada um sabe como e quando o quer fazer. Não acho que haja um contexto "ideal" para ter um filho (como tantas vezes eu ouvi) e, estando asseguradas as necessidades básicas do bebé a vários níveis, as pessoas, o casal, os pais, que decidam e ninguém tem de julgar (o processo já é bem complicado sem haver dedos a apontar constantemente, fará com!). Na minha pequena família multi-cultural, o nosso petiz já vai andar sempre entre dois continentes e, nesta nossa mente aventureira, ele será o nosso companheiro de viagem, onde quer que ela nos leve. Nós sabemos que não somos desprovidos de racionalidade, pelo que não lhe faremos mal, mesmo não estando presos a uma casa (e a um crédito que nos tolhe a alma), a um país, a uma vida para o resto dos nossos tempos (até porque tal é cada vez mais impossível, mesmo para quem o deseja). Pelo contrário!  

Portanto, e mesmo acedendo a pedidos de partilhar como foi o está a ser este processo, quero lembrar que cada gravidez é uma gravidez, cada parto é um parto e cada criação é uma criação. Há quem adore amamentar, há quem deteste; há quem queira um parto com dor, sentido, em casa, e, outras pessoas, no hospital, com todos os analgésicos aos quais têm direito; há quem se sinta luminosa, radiante, bonita e sexy com uma barriga proeminente, há quem demore para se sentir novamente sensual e irresistível e que não se sinta tão bem com as mudanças que a gravidez faz. Há tantas experiências quanto mulheres e não nos devemos prender a uma apenas, nem nos sentirmos culpadas ou piores por não sermos mulheres que nasceram para ser mãe (porque as há... e muitas!). 

Vou relembrando isto ao longo dos textos, mas mulheres receosas por aqui, não levem tão a sério o que dizem como dogmas e verdades únicas. Não tenham medo de serem "más mães". Para falar verdade, não há um manual e todos os pais erram, bastante, e cada um tem o direito de acertar e errar à sua maneira. Se quiserem e acharem que pode ser, força! Que se danem os outros! 

terça-feira, 14 de abril de 2015

Kérastase | Densifique Bain Densité

Diz-se por aí que o cabelo cai e enfraquece que nem um louco após o parto. Eu até falo disto apenas entre dentes, em surdina, que ainda nada me aconteceu ao meu, que continua com a queda e o aspecto normal dele, e espero que assim se mantenha. Na verdade, também não tive aquela juba maravilhosa que dizem que as mulheres têm na gravidez (o meu cabelo continuou a cair e com o mesmo volume), portanto, nada mais justo que, não tendo os meus fios brilhado num corpo carregadinho de hormonas loucas, também não decidam entrar em depressão agora.

imagem: Strawberrynetmedia.com

Entretanto, há uns meses, decidi experimentar o champô da linha Densifique da Kérastase. Com um cabelo fino e sem grande volume, pareceu-me interessante usar algo que promete "reavivar os bolbos capilares adormecidos e conferir substância e tonicidade ao cabelo", deixando-o com "mais elasticidade, mais resistência e mais densidade." Supostamente, seria uma linha com "Stemoxydine ®: a molécula de densidade por excelência" e ácido hialurónico, para conferir a tal "elasticidade e tonicidade à fibra capilar".

Com um cabelo fino, a grande dificuldade que encontro, muitas vezes, é a combinação de um produto que dê volume mas que, ao mesmo tempo, não deixe os fios secos. Gosto da sensação de um cabelo aparentemente mais denso, mas sedoso e macio, e, até hoje, muitos champôs foram incapazes de cumprir todos os objectivos. Não é o caso deste, muito jeitoso.

Em primeiro lugar, e digo já em jeito de aviso, se preferirem produtos com um aroma mais suave, vão detestar este. Não chega a ter o perfume intenso dos champôs masculinos, mas é um cheiro que se mantém durante algum tempo e pode incomodar. Ultrapassada a questão, é um champô maravilhoso. Usei-o semanas a fio e vi, de facto, melhorias ao nível da aparência do meu cabelo. Parecia efectivamente mais denso, como se tivesse mais fios (mas desenganem-se se acham que vão ficar com um cabelo de anjo da Victoria's Secret! Também não é milagroso.) O meu cabelo fininho e escorrido, se não for seco com o secador, ganhou uma vida para lá do ar quente artificial. Sem tanto tempo para um brushingzinho caseiro, este champô (associado com condicionadores e máscaras sobre os quais escreverei mais tarde) torna possível sair de casa com um cabelo sequinho ao vento e, mesmo assim, com um ar decente e que não me deixe mal (ou seja, sem parecer agarrado à cabeça como se fosse lambidinho ou, numa versão também muito comum, num caos de jeitos e ondas anárquicas e secas).

Como não há bela sem senão, e este ponto menos favorável dependerá apenas do estado do vosso couro cabeludo, senti que este champô, se usado insistentemente, pode, após umas semanas, deixar o couro um bocadinho irritado. Confesso que praticamente todos os champôs que usei me fazem isto, pelo que tenho sempre um Bain Dermo-Calm, também da Kérastase, a uso para o acalmar. Portanto, não é defeito que me afecte muito per se.

Compro os meus champôs Kerastase na Look Fantastic, aproveitando sempre promoções de 20% ou mais. Não são produtos baratos, não são. Mas, decididamente, é a marca que deixa o meu cabelo com melhor aspecto e brilho. Tentei outras marcas, de supermercado e de farmácia, das mais às menos caras (dentro dessas linahs), mas até agora não encontrei outra igual. Pode ser que um dia destes outra, como a Shu Uemura (e a minha eterna vontade de testar produtos de cabelos deles!), me seduza e a destrone.

domingo, 12 de abril de 2015

Prendas | E aí vem o Dia da Mãe! #1

Este ano é o meu primeiro Dia da Mãe enquanto tal, portanto, nada mais adequado do que juntar umas quantas coisinhas que, vá lá, se tornam essenciais na vida de uma mãe de um recém nascido (que durante nove meses carregou o pequeno goblinzinho do amor -- Mila Kunis, estou contigo! -- e se sentiu grande, redonda, e muito pouco glamorosa). É o regresso à feminilidade, à confiança e ao mundo maravilhoso das coisas (materiais, sim senhora, que de mundos inundados de arco-íris e unicórnios rosa podemos ficar fartinhos) belas!


1 - O tempo passa a ser medido constantemente... São horas entre mamadas, são minutos a mamar, tempo para o banho, leites artificiais que precisam de descansar antes de ser dados (exactamente 7 minutos!), minutos longos (que mais parecem horas) à espera para ser atendida onde quer que seja se o petiz está a choramingar... Enfim, que melhor forma de acompanhar o tempo com um Michael Kors no pulso, neste tom rosa dourado, de preferência (e não, não entro na onda dos DW, sou fã destes aqui e continuarei fiel). 

2 - Adoro All Star! Sim, não me enganei, sapatilhas converse all star, agora em cano baixo, que, pudesse eu, teria em todas as cores do arco-íris e mais algumas. Mas, depois de meses de salto rasinho e reconhecendo que agora é o melhor (que eu não quero desequilibrar-me com um bebé grande e energético no colo), há dias em que os pés precisam de se sentir bonitos (eles, os grandes vaidosos, não eu). Umas Adilina destas da Ted Baker, que eu adoro eu nude, resolveriam a questão e tornariam qualquer cheiro a leite azedo constante na roupa praticamente imperceptível (não há relação directa mas, acreditem, embelezem qualquer mãe de um recém nascido e verão a fénix renascer das cinzas).

3 - Coloquei esta da Guerlain, a Selection d'Été (luxo, puro luxo) no rol de prendas, mas poderia ser qualquer paleta de maquilhagem (como a Showstopper da Tarte, por exemplo, ou outras que apareçam, normalmente nos aeroportos ou em edições limitadas) com um ar elegante e que tivesse, dentro, produtos de cara, olhos, pincéis decentes e, já que é para pedir, um ou outro baton ou gloss. Uma embalagem bonita e resistente e chamar-lhe-íamos "Kit Salva Brilho". Eu juntei um conjuntinho de produtos que não me decepcionam numa bolsinha e maquilho-me, frequentemente, no carro (porque, lá está, as saídas de casa em família são um processo frenético, ao qual nos temos de adaptar, mas que nunca nos deverá apagar, atenção!). Como uma paleta destas não daria jeito a tanta gente... Marcas, fica a dica!

4 - Sair rapidamente de casa, leve, com uma malinha a tira-colo é coisa cada vez mais rara, confesso. Preparar passeios a três requer sempre uma certa bagagem para o bebé A., com mudas de roupa, fraldas, cremes e afins. Ter, por isso, uma malita assim, como esta da Yummy Mummy, que nos agrade tanto ao olho quanto tem de útil não me parece, por isso, pedido escabroso, vá. (Já nem falamos em manter o estilo com uma Armani, Gucci, Burberry... e por aí fora)


quinta-feira, 9 de abril de 2015

Guerlain | Joli Teint Poudre Duo Bonne Mine

Como fã inveterada dos produtos de pele da Guerlain, não demorou muito para que o novo pó Jolie Teint me cativasse o olhar. As embalagens são sempre o primeiro chamariz de atenção, especialmente estas de edição limitada da linha de culto Terracotta que, pudesse eu, trataria como se de uma colecção fosse e compraria quase todas.

foto: Guerlain.com *
Os pós Joli Teint, supostamente para complementar as bases com o mesmo nome, vêm em quatro tons, dois para louras e dois para morenas, para cada uma um claro e um escuro. Eu não tive oportunidade de ver os tons ao vivo (este veio directamente de Barcelona pela minha mãe, com uma latinha de bolachas da Cure Gourmande... como gostamos de recuerdos destes!), mas a única diferença da qual me apercebi nas fotos é uma combinação mais rosada para as primeiras e um tom mais pêssego para as brunettes. Eu optei pelo segundo, na versão mais clara, já que queria um pó de acabamento que me aquecesse a tez, sem exagerar. Algo que pudesse inclusivamente substituir o Les Beiges que ando a namorar há algum tempo, mas que não vêm no meu tom para as lojas perto de mim (talvez um dia, quando voltar a Paris, o compre).    

A embalagem foge dos acastanhados dos pós terracotta e tem uma tampa beige rosada muito bonita e elegante, com o ar de luxo que têm normalmente os produtos da marca. Quando abrimos, encontramos um espelho decente e (maravilha!) sentimos imediatamente o aroma intenso da Guerlain, desta vez com notas de flor de laranjeira, freesia e toques de baunilha (segundo descrição da própria Guerlain). Eu nunca me incomodei com o cheiro dos produtos Terracotta, mas quem preferir algo sem cheiro vai detestar este pó. 

O pó em si, com 10 g, é composto por duas partes, a maior, mate quando aplicado, é um bronzer ligeiro, que se funde com a pele para aquele ar saudável que a Guerlain promete, à prova de aselhas e de mãos pesadas. Este que tenho é quente, talvez demasiado "alaranjado" para quem tem uma tez mais fria, apesar de não ficar nem um pouco laranja, com aquele ar de solário que alguns pós dão, na minha pele. Se querem um ar realmente bronzeado, o melhor, contudo, é comprarem uma outra opção dos pós Terracotta da Guerlain porque este, mesmo com muitas camadas, não dá um ar moreno do sol. Servirá apenas, como eu uso, para esta transição de pele baça e pálida do Inverno para algo mais dourado e coradinho com os dias soalheiros da Primavera. 

Com uma textura muitíssimo fina, o tom pêssego tem ainda umas partículas de brilho, que não acentuam poros, nem parecem uma bola de espelhos nas maçãs do rosto. Pelo contrário, conferem uma luminosidade bonita e discreta, num tom também ele natural (nada de chineladas no rosto, se faz favor). Um dois em um, portanto, um pó facial de acabamento, se quisermos usar apenas o lado maior, e um ar radiante, a tal bonne mine francesa (expressão que eu adoro e não tem equivalente directo) se quisermos juntar a tira de cor. 

Já vi o Joli Teint à venda nas Sephoras, mas até agora, o melhor preço ao qual o encontrei foi na perfumaria espanhola Primor, fantástica para comprar produtos da Guerlain, se me permitem o conselho. Lá encontram as quatro cores a 32,90 €, o que não me parece muito para o produto que é, confesso.


*amanhã publico as minhas fotos. Hoje quando terminaram as cólicas do ser mais pequenino da casa, já não havia luz decente.

terça-feira, 7 de abril de 2015

Decoração | Os autocolantes de parede da Stickers Wall

Quando pensei em decorar o quarto do A. (o bebé cá de casa), pensei logo em torná-lo colorido e com muitos estímulos visuais, atraente a um olhar observador e que quer beber a vida de olhos bem arregalados. Apesar de, por enquanto, ele dormir no nosso quarto, no Next2Me da Chicco (que adianto já que valeu todo o dinheiro que demos por ele!), assim que as noites estiverem mais quentinhas, ele irá para o espaço dele, com o bercinho, armários e brinquedos dele. E, agora, com as paredes prontinhas para recebê-lo. 


Encontrar uma opção divertida e que nós achássemos bonita e a um bom preço não foi fácil. Tudo o que encontrávamos em Portugal eram autocolantes simples e/ou demasiado caros para aquilo que eram (e para o que queríamos gastar). Acabei por encontrar a Stickers Wall, uma loja do Ebay, que tem imensas opções de decoração de parede, não apenas de criança mas também para adulto, com os mais variados temas e materiais. Poderia estar a enumerá-los um a um, mas, o melhor é mesmo, se quiserem, darem uma saltada no site e pesquisarem o que mais vos agrada. Tirem um tempinho porque há imensa coisa à disposição. Eu demorei alguns dias até decidir qual o modelo que iria comprar. 

A compra foi muito simples, os portes de envio não foram um absurdo e, no total, as três páginas de autocolantes, com uma árvore de dois metros e variadíssimos animais não chegou a 35 euros. As folhas vêm enroladas dentro de um canudo de cartão grosso, pelo que não se estragam no caminho. Antes de colá-las, deixámo-las uns dias deitadas, para voltarem a ficar lisas e, assim, facilitar o processo de colagem na parede, que foi muito simples e rápido. Passaram já uns dias e não há nenhum, nem os mais pequenos, que ameace descolar-se, mesmo na nossa parede rugosa.

Para quem estiver interessado em fazer algo diferente às paredes de casa sem usar tintas ou mudar totalmente a cor, fica a dica para algo que se põe facilmente, personaliza o espaço e, diz a marca, pode ser removido sem danificar a parede. Stickers Wall, recomendo totalmente! 


Regresso de uma Salinha três meses depois

Daqui a uma semana comemorar-se-á cá em casa o terceiro mês em que a nossa vida mudou. Mudou, apenas, não desaparecemos como éramos, nem perdemos quem nós somos. Enriquecemos, a cada dia. Não temeis, portanto, gente que quer ter filhos, mas tem medo de quem se tornará. No nosso caso, apenas temos um terceiro elemento, muito pequenino, com a sua identidade em formação (e com tantas nuances já definidas), para nos acompanhar nesta nossa aventura. Ele cresce connosco, e nós com ele.

A adaptação, contudo, tem dias mais simples e outros mais complicados e, só agora, senti confiança para regressar ao blog e regressar com alguma consistência, nada de esporádico ou pontual. Dia sim, dia não, voltarei à partilha e, aos poucos, àquilo que fazia antes. Porque, como disse uma vez, passei a ser mãe, com tudo o que isso abarca, mas não deixei de ser mulher, ambiciosa, namorada, apaixonada pela vida e com milhentas ideias a fervilhar. 

A mudança principal será que, nesta Salinha, a partir de agora entrarão igualmente as opiniões sobre produtos, brinquedos, e o que eu achar pertinente sobre bebés. Parece-me normal, tendo em conta que eu mesma preciso das opiniões de mães mais experientes, quem já passou por lá, para não ter a sensação de fazer as coisas completamente de olhos fechados. E comprar coisas completamente inúteis! Uma vez por outra, e seguindo pedidos que já me fizeram, virão textos mais pessoais, sendo um dos mais requisitados o do meu parto (que devo desde já dizer que foi uma excepção completa à regra, não deverá ser tido como a norma de forma alguma!). Tentarei intercalar temas, para também não massacrar ninguém. E não, nunca será um diário de mãe, nem verão fotos da minha cria, desculpem, para isso há outros blogs que poderão ser interessantes.

Enfim, estou de regresso e sabe-me bem! Até já, nesta Salinha!  
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