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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Delícias de Natal - Gingerbreads da Favorina


Imbuídos no espírito natalício do post anterior, e porque, se estivessem na minha salinha física, eu colocaria em cima da mesa um prato cheio para provarem, apresento-vos os Gingerbreads da Favorina. Estes bolinhos fazem as minhas delícias desta quadra desde que os descobri, há anos e anos.

Para quem ainda não os conhece, há dois tipos de Gingerbreads que podem encontrar no Lidl nesta altura do ano, os com cobertura de chocolate negro (caixa vermelha e meus favoritos) e de chocolate de leite (caixa verde, para quem gosta de algo mais doce). Não sendo obviamente uns bolinhos caseiros, têm uma consistência de pain d'épices (pão de especiarias) comum, vendida aos pedaços em várias lojas de iguarias. Como disse no post sobre o Marché de Nöel dos Champs, comi uns bolinhos numa barraquinha com docinhos de Natal, supostamente artesanais, que eram muito, muito semelhantes a estes. Embora o chocolate acabe por assumir um bocado o sabor, nota-se perfeitamente o toque das especiarias -- além do gengibre e da canela, ainda devem ter cravinho e cardamomo, pelo menos. 

Desta marca vão encontrar ainda bolinhos de especiarias recheados com geleia de morango e alperce/damasco, com ou sem cobertura de chocolate negro ou de leite, speculoos, pannetonnes, Pais-Natal de chocolate e outros doces que associamos ao Natal. Depois de ter provado alguns, fico mesmo por estes gingerbreads da caixa vermelha. .

Apesar de satisfeita, um dia destes tento fazer os meus próprios bolinhos de especiarias, em vários formatos e coberturas, para ver se ficam muito diferentes. 

Entretanto, tirem um e provem, não se vão arrepender.


Pontos VP por bolinho: 2,3

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Marché de Nöel dos Champs


Há anos que as notícias das Feirinhas de Natal francesas, alemãs, e por aí adiante nos países mais frios, me deixavam com uma vontade enorme de ir a uma e sentir o espírito natalício, com as suas decorações e comidinhas temáticas. Com muito frio e cheios de expectativa, fomos ao Marché de Nöel dos Champs Élysées. Desilusão.

Como pessoa que adora esta época do ano, sempre que pensava numa feirinha do género o que me vinha à cabeça era um local cheio de decorações e motivos natalícios à venda, rodeados de comidinhas e bebidas quentes com especiarias. A preços também natalícios. Escusado será dizer que esse não foi o caso deste Marché.

A decoração da rua está extremamente bonita. Não fosse a famosa Avenue des Champs Elysées. Simples, em tons de azul e branco, que vai ganhando um colorido luminoso, com dourados e vermelhos (tons típicos da época), à medida que anoitece e as luzes se acendem. Só pela beleza do lugar já valeria a pena. Ficaríamos a passear mais tempo, não fosse o frio que enregelava de tal forma os pés que os dedos doíam e pareciam um bloco único de gelo (Lição aprendida - nunca andar à noite por aqui sem pelo menos dois pares de meias nos pés, apesar da qualidade das botas).  

Num dos lados havia uma pista de gelo, para quem se quisesse aventurar pela patinagem. O circuito, curiosamente, estava decorado com animais de todos os cantos do mundo, até de zonas bem quentes e húmidas. Apesar de ser uma decoração bem montada e bonita, parecia completamente deslocada do contexto -- que evocava mais o polar, frio e gelo -- com bisontes, macacos, araras, etc. Contudo, uma actividade para se aproveitar (especialmente por todos os que não têm uma propensão à queda e uma descoordenação motora total, sem os pés completamente apoiados no chão). 

Sobre o Marché em si a opinião já não foi tão positiva. Apesar de uma meia dúzia de barraquinhas que tinham efectivamente artigos alusivos ao Natal, a maioria era apenas de venda de potenciais prendas, desde camisolas a gorros, bijuteria e até um "novo animal de estimação", um crustáceo de carapaça pintada. Em primeiro lugar, pensámos que a barraquinha vendia apenas o objecto de arte em si, dentro de um aquário com areia meramente decorativo, mas depois reparámos que era uma colónia inteira de animais vivos, que, segundo o cartaz, eram os melhores por serem silenciosos, pequenos, não sujarem e a comida ser barata. Ficámos revoltados com a situação.

Apesar dos preços, as barraquinhas com os produtos de "gastronomia com toque natalício" foram a cereja no topo do nosso bolo. Provámos várias coisas, desde cerveja quente com especiarias (muito boa enquanto está bem quente, morna perde toda a graça), a bretzel com nutella (muito bom) e pain d'épices coberto com chocolate negro (bom, mas parecidíssimo com os que o Lidl tem à venda apenas no Natal, da Favorina, que são uma das minhas delícias desta quadra). Aproveitámos ainda para provar os famosos canelés de Bordeaux, cuja textura não me convenceu por ser mais pudim abaunilhado do que bolo com canela, como eu achava e preferia que fosse.

Para casa trouxemos um saucisson sec com avelãs, que eu adoro, de uma das barraquinhas de queijos e  enchidos de várias zonas, e uma caixa de bombocas/nha bentas de vários sabores, também deliciosas, com um chocolate saboroso e um marshmallow bastante cremoso. Viemos já de noite, com o brilho das luzes dos Champs, que fica particularmente magnífico vestido de Natal. 








(para ampliar as fotos, clicar em cima)

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Natal 2012 - Turandot da Guerlain


Este Natal, com edição limitada, a Guerlain apresentou a colecção LIU, inspirada na heroína da ópera Turandot, de Puccini, e retomando a essência do perfume com o mesmo nome, lançado no final dos anos 20 por Joseph Guerlain. Apesar de a colecção ser composta por vários produtos que eu acho absolutamente fantásticos (mas, como quase todos os produtos da marca, com preços acima do bolso comum), focarei apenas a palette 500 - Les Ombres Turandot, que já tive a oportunidade de testar. Se há uma coisa que a Guerlain faz particularmente bem (e eu até agora tenho gostado de todos os produtos da marca que tenho experimentado) são as palettes de quatro cores de sombras para os olhos. E esta não é excepção.

Pela descrição apresentada no press release da colecção, "este quarteto precioso apresenta uma palette monocromática para uma maquilhagem de olhos vibrante e requintada. A conjugação de texturas e cores permite-lhe transformar o seu look de dia para a noite sem esforço".  Perfeitas para quem não gosta de andar com um kit de maquilhagem completo na bolsa, as sombras Turandot são versáteis, adaptando-se impecavelmente a qualquer ocasião. Mesmo por nós, amadoras.

A palette é composta por dois tons matte e dois brilhantes, com tons de burgundy e dourado, que combinam harmoniosamente e remetem de imediato para esta quadra natalícia. Como todas as sombras da Guerlain que experimentei, as Turandot são bastante pigmentadas e aguentam no olho (mesmo sem primer) durante muito tempo. No final do dia, ainda se nota a maquilhagem, embora não tão carregada como de manhã, mas sem deixar ninguém ficar mal. As cores aplicam-se com facilidade, permitindo que cada pessoa as trabalhe nas pálpebras como preferir.  

Apesar de a Guerlain afirmar que esta palette quente foi desenhada para todos os tons de olhos, eu acho que fica particularmente fantástica nos mais acastanhados, dos mais escuros aos mais claros, dando-lhe uma profundidade de cor fabulosa.

Mostro-vos duas formas que encontrei para usar Les Ombres Turandot, numa versão mais clara e outra mais para a noite:
Dia - Usando apenas os tons matte nas pálpebras e o dourado no canto interior do olho para algum brilho:


Noite - Para um toque mais carregado e com mais brilho (tanto quanto cada um preferir), poder-se-á usar toda a palette:



Preços das sombras Turandot (em época normal, sem promoções especiais):
Sephora - 47 €
Perfumes e Companhia - 48 €
Douglas - 49,9 €
Balvera (Cartão Cliente - desconto de 30 %) - ca 37 € 

Nesta maquilhagem usei ainda o lápis de olhos da Bourjois Khôl & Contour em 07 Praline Inventif (6,5 € na Balvera), que vai buscar exactamente os mesmos tons da palette.

(peço desculpa pela qualidade de imagem, um dia destes investirei num difusor de luz para conseguir mostrar claramente as tonalidades das sombras)

Prefácio a outros posts


No momento em que vozes se levantam contra a moda de regresso ao glamour dos anos 50, por afirmarem que despromove a mulher e que a remete a uma boneca de ficar em casa, eu acredito que ser mulher também tem essa grande vantagem de se poder vestir e maquilhar como bem entender sem que, por isso, nos considerem menores. Julgo que, efectivamente, a mulher deve ser superior a extremos, de um lado ou outro, e ter a capacidade de ser livre para se sentir bem, como quiser.

Admito que procuro ser uma mulher plena, aprendiz nas artes da maquilhagem ao mesmo tempo que defendo no meu dia a dia a igualdade de género e o combate aos estereótipos, mesmo na mais informal das conversas com familiares mais conservadores. Sei que o que define uma mulher é o que ela é e faz, não a quantidade de produtos de beleza que usa ou deixa de usar.

Por isso, e para todas as que gostam de cuidar da imagem e brincar com maquilhagem (que devo dizer que é uma das minhas mais recentes paixões, e sobre a qual ainda tenho imenso a aprender), achei que poderia ser interessante partilhar não apenas opiniões sobre diversos produtos, mas também os preços nas perfumarias portuguesas mais conhecidas (e sempre que conseguir obter os preços online), para que cada um possa comparar e escolher o que é melhor.

Antes de terminar, em toque de explicação, e como verão nos próximos posts, colocarei sempre que possível os valores de várias perfumarias, nomeadamente a  Balvera, que serve especialmente a Região Centro de Portugal, onde a Sephora, infelizmente, ainda não chegou. É a minha perfumaria habitual por vários motivos; em primeiro lugar tem praticamente todos os produtos de várias marcas, desde as colecções normais às limitadas; em segundo lugar, são extremamente prestáveis na procura na base de dados de toda a rede e, sempre que não houver um produto na loja mais perto, mandam vir de outra sem qualquer acréscimo de preço (ao contrário de outras lojas que nos fazem andar de um lado para o outro); por último, e uma razão de peso, é o facto de, para todos os que tiverem o Cartão Cliente (gratuito), haver sempre promoções de menos 30% em todos os artigos da loja, o que faz com que os seus preços sejam, em época normal, os melhores. A Balvera tem vindo a crescer, pode ser que ela chegue a todos os que não moram na região das lojas, que poderão encontrar no site (que infelizmente ainda não tem a versão de shop online). 

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Walk a Mile in Her Shoes*


No mês de Setembro, vários homens juntaram-se, em Toronto, Canadá, para andar uma milha (1,6 km) com sapatos de salto alto calçados. Não sei se será o mais indicado para sensibilizar as pessoas especificamente para o problema que é a violência contra a mulher (objectivo da actividade), mas julgo que é um excelente passo na redução dos estereótipos de género. Conheço muitos homens que se recusariam a fazê-lo, por acharem que isso diminui a sua "masculinidade", a par com outras tarefas ditas "femininas" como cozinhar, tratar da casa e da roupa. Por vezes, até, os mesmos  homens que exigem que as mulheres estejam sempre no seu "melhor", todas embonecadas, como um objecto de  luxo que apresentam ao seu lado.
Numa formação, a dada altura, alguém me respondeu que a mulher estava geneticamente preparada para certas funções, como varrer a casa, e que os homens não estão. Como formadora as respostas terão de ser sempre bem pensadas e cuidadas... quiçá actividades deste cariz mais lúdico (complementares de um projecto mais vasto de promoção da igualdade entre homens e mulheres e redução da violência baseada no género) não serão uma forma criativa e diferente de abordar o assunto e mudar mentalidades. 

                                                 Ver mais fotos aqui.


*"Caminha uma milha nos sapatos dela", que tem uma conotação de "põem-te no lugar dela"

A mais fácil das dietas


Quando se tem uma propensão natural para o aumento das curvas e se gosta efectivamente de comer, a dieta (que já pelo seu nome é assustadora) parece ser a única solução. Contudo, por vezes, para as pessoas até nem comem muito, as dietas loucas de 15 dias a ingerir ananás ou sopa (sim, eu já as experimentei e penei!) tornam-se uma tortura que tem apenas resultados momentâneos. O grande desafio está em passar a comer melhor.

Por isso, e sendo eu alguém que gosta de provar de tudo e é perdida por petiscos, quando me explicaram a técnica dos Vigilantes do Peso (bastante usada no Brasil, mas da qual ainda pouco ouvi falar em Portugal -- talvez sejamos mais tímidas com a partilha das nossas questões de peso) achei que tinha encontrado a dieta mais fácil e simples, que conseguiria seguir durante algum tempo sem problemas. E consegui, com sucesso.

Quem entra na reeducação alimentar (chamemos-lhe assim) dos VP, apercebe-se do valor nutritivo dos alimentos, reconhecendo muitas vezes onde estava o erro na rotina anterior. A vantagem deste sistema é que podemos comer de tudo, mas sempre de uma forma consciente e equilibrada, algo que o frenesim diário pode tornar complicado, mas não impossível. Mas atenção, quem escolhe este caminho tem de ser extremamente organizado e disciplinado. Interiorizar várias desculpas que "impossibilitam" a disciplina não é válido, mostra apenas falta de vontade de começar (o que por si só já devia ser argumento suficiente; eu confesso que tive fases em que assumi que não queria naquele momento andar a controlar tudo, deixando para depois uma alimentação mais "cuidada". Com consequências, claro, mas nada irreversível.). Para falar verdade, muitas são as opiniões de especialistas que afirmam que acreditar na dieta é parte fundamental para perder peso (se seguidas as regras, note-se), se não se está cometido a 100% com o tempo que se tem para a disciplina diária (seja muito ou só aqueles minutos entre o adormecer dos filhotes e o nosso), não valerá a pena. A parte psicológica também tem de concordar com a alteração de rotina (não queremos ninguém infeliz por causa da alimentação. O importante é que todos se sintam bem consigo mesmos e sejam saudáveis, acima de tudo, com mais ou menos peso do que o estabelecido pela indústria da "moda".).

Posto isto, e resumidamente, o VP funciona de forma muito simples, que se vai interiorizando ao longo do tempo:

1) Primeiro temos de definir um dia de pesagem, ver quanto pesamos nesse dia e definir quanto queremos emagrecer no total e por semana. Não é necessário estabelecer valores loucos de dificilmente se manterão, como perder 1 kg/semana, pode ser apenas 400 g ou menos. O ideal é focar na nossa meta e não desanimar. Cada um tem o seu próprio ritmo.

2) Depois devemos anotar tudo o que comemos, que se reflecte em pontos (ex: 1 iog Activia 0% = 1,2 pontos), e só poderemos ingerir por dia a quantidade total de pontos permitida para o nosso peso (ex: quem tem 55 quilos pode comer 20 pontos). Com os VP podemos comer de tudo, até bolachas, chocolates, etc. (sempre anotando os pontos equivalentes), mas temos algumas porções que são obrigatórias:
2 porções de fruta 

3 porções de legumes
2 porções de leite / lacticínios
2 porções de gordura (colher de azeite, margarina, manteiga etc.) 
6 copos de água

Apesar de agora haver um novo sistema de contagem, a que eu faço baseia-se na seguinte fórmula: pontos do alimento =(valor das calorias por porção/50)+( valor dos lípidos/gorduras por porção /12)-( valor das fibras por porção /5) . Criar tabelas no Excel, onde se vai inserindo os valores de cada elemento e os alimentos por semana, torna o processo ainda mais simples.  
Além disso, há vários sites que auxiliam imenso na compreensão e adopção do VP, além do site oficial. Eu achei bastante informação no site do PetitChef sobre o VP que achei muito útil. Pode ser que vos ajude também.

3) Por último, e num ritmo contínuo, constante e sem desanimar, é importante seguir a reeducação até à meta esperada, mantendo o equilíbrio alimentar depois. Voltar a comer mal significa voltar a engordar, por mais que haja sucesso durante vários meses.  

Com uma meta até 30 de Junho, e depois de uns meses completamente descuidados, eu vou recomeçar a reeducação. Alguém me quer acompanhar?  

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Comprar online? Porque não?!


A compra de qualquer artigo online é para muitos uma aventura sinuosa, somente para outros percorrerem. Comprar sem ver o produto, tocar nele, senti-lo, é muitas vezes o que impede a pessoa de arriscar e  aproveitar uma promoção ou encontrar exactamente o que quer. Entrar sem medo do mundo da shop online requer de facto alguns conhecimentos prévios, mas não é nenhum bicho de sete cabeças.
Enquanto pessoa sem grande paciência para passear pelas lojas e muito menos aptidão para encontrar aquela peça que é um achado na altura de saldos (tenho amigas que são peritas nisso e confesso que as admiro), devo dizer que encontrei nas lojas online uma solução sem a qual já não passo. Encontro muitas coisas que preciso e, normalmente, a um preço muito mais acessível do que  no "comércio presencial" (permitam-me que lhe chame assim).
Roupa e calçado é o que mais compro online e também o que mais assusta as pessoas. Será que me fica bem? Será que é o meu tamanho? Como faço para ter uma opinião amiga na hora da compra? Pela minha experiência, estas questões vão desaparecendo com o passar do tempo, depois de ganha a confiança através de uma ou duas compras bem sucedidas. Para isso é, evidentemente, necessária uma ronda prévia pelas lojas "presenciais", na qual definimos claramente o que fica bem no nosso corpo e o que é para excluir. Há, de facto, roupa que fica fantástica nas modelos (muitas vezes com tamanhos e formatos de corpo completamente fora da realidade portuguesa), mas que a nós não fica bem, e devemos ter consciência disso antes de enveredarmos pelo mundo online. Eu comecei por ir experimentar vários estilos,  a várias lojas, para identificar o tipo de corte que me fica com certeza bem e aquele pelo qual não me devo aventurar online.  Temos de aprender a conhecer o nosso corpo, acima de tudo. Depois é fácil. Além das lojas que já conhecemos e cujos tamanhos já nos são familiares, também há várias com tabelas de medição para ajudar a escolher e a estabelecer a equivalência entre diferentes escalas (8=S; 10=S/M e por aí adiante). Torna-se cada vez mais simples.
Não é a mesma coisa, reconheço, mas para pedir uma opinião amiga eu envio o link do artigo por email e recebo sugestões e opiniões a pessoas que também me conhecem bem e que sabem o que me fica bem ou não.  Normalmente estão correctas. No final, acabo por ter verdadeiras surpresas quando os produtos chegam a casa; por vezes os tecidos são melhores até do que tinha imaginado, tendo em conta a relação preço/qualidade e as cores mais bonitas ainda. Das poucas vezes que me enganei, pude sempre trocar ou mesmo adaptar uma ou outra peça.

Estando este post já extenso, partilho aqui alguns sites que conheço e que uso ou já usei, com confiança:

MANGO - Sempre gostei imenso das roupas da Mango, assim que descobri que encontramos não só a colecção actual em Mango online, como também as anteriores em Mango outlet, que tenho comprado vestidos, calças, tops que gosto imenso a metade do preço. Quem subscreve o site tem sempre acesso a promoções antes de toda a gente e, mesmo na altura dos saldos, ao termos acesso a todos os produtos do armazém da Mango (e não estarmos confinados à escolha de cada loja), podemos escolher calmamente artigos diferentes e que ainda encontramos no nosso tamanho.
A Mango tem loja online em quase todos os países europeus, sendo que para Portugal os preços são menores. Ainda não vendem pela internet para os restantes países do Mundo Lusófono, mas acredito que pelo menos o Brasil seja uma aposta num futuro próximo (quiçá).

ASOS - A www.asos.com é uma boa opção para quem quer encontrar alguns produtos de designers com promoções interessantes. Mas não só. Tem toda uma panóplia de artigos da coleção própria ou de outras mais em conta que são diferentes. Eu tenho encontrado vestidos de festa (casamentos, baptizados, etc) que ficam muito bem e que não custam metade dos vestidos com o mesmo ar, comprados nas lojas. O site vai lançando promoções diversas (sobre as quais nos informam via email, pelo que não é necessário gastar tempo à procura delas) que tornam as compras verdadeiros achados. E enviam para quase todos os países gratuitamente, nomeadamente Portugal, Brasil, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Timor Leste.

Forever 21 - Confesso que ainda não comprei nada no www.forever21.com, mas já li boas críticas aos produtos e também enviam para Portugal (6€ até 75€ de compras, após o qual é gratuito). É mais próximo do estilo da ASOS collection, mas tem preços melhores.

Macy's - Na www.macys.com encontro artigos melhores (de designers famosos) mas mais caros. O envio também não é barato, mas é uma excelente opção para uma toilette mais especial. Têm envio internacional, mas aqui apenas para Portugal e o Brasil.

Amazon - Desde que a Amazon.co.uk estabeleceu Free Super Saver Delivery para Portugal a partir de 25 libras que tem sido o local ideal para comprar roupa de marca para oferecer (especialmente para homem , como a Billabong ou a Quicksilver) e os meus sapatos favoritos, da Fly London, a preços melhores do que no "comércio presencial".  Compro todo o tipo de artigos desde roupa a electrónicos e nunca me arrependi.  

Hispanitas - descobri a loja online da Hispanitas depois de ir a uma sapataria e adorar uns sapatinhos da marca, giros e muito confortáveis. No site, além da colecção actual, podemos encontrar igualmente a colecção do ano anterior com mais de 30 % de desconto. E são sapatos muito bons. Enviam para Portugal gratuitamente.

Spartoo - ainda para sapatos a Spartoo.pt pode ser uma boa opção, com entrega gratuita em Portugal, embora ainda não tenha comprado nada deste site.

Estas são os sites para roupa e calçado que mais visito actualmente, mas ainda há outras formas de encontrar peças diferentes, originais e criativas, como algumas "lojas" que encontramos no Facebook, por exemplo. Uma amiga minha lançou a CosmoNative, com tribal wear for organic minds (roupa tribal para mentes orgânicas), criada por ela. Um espaço a visitar.

Se tiverem outros sites nos quais confiem, partilhem. Afinal, é com conversa que se está bem numa Salinha de Estar. 

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Entrem e ponham-se à vontade!


O primeiro post de cada blog exige normalmente uma explicação, algo que justifique a sua criação e propósito. A Salinha de Estar é o resultado de anos com a casa às costas, sem um espaço físico fixo onde se juntam habitualmente os amigos, com uns petiscos e à volta de garrafas de Monte Velho (preferência pessoal, que pode ser facilmente substituída por um verde bem fresquinho nas tardes de Verão portuguesas).  É o local onde se partilham ideias, gostos e novidades (não da vida pessoal, isto não é um diário) sobre tudo o que possa interessar, desde maquilhagem a livros, passando pela culinária. É essencialmente um blog de uma amadora para amadores, para todos os que sentem que de facto são mais e conseguem ser mais do que o percurso profissional obriga (os que sentem, como eu, que gostariam de ser muita coisa e experimentar de tudo um pouco). É uma tentativa de fugir das exigências específicas do dia a dia e de brincar com aquilo que nos distrai, nos torna diferentes. E, talvez acima de tudo, é uma necessidade de contribuir para que haja mais partilha na minha língua, com as expressões que são muito nossas, referentes a contextos que conhecemos, e nos quais nos poderemos mexer. Por tudo isto, sejam então bem-vindos, entrem e ponham-se à vontade na Salinha de Estar. 
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