UA-40840920-1

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Guerlain | Les Voilettes Mineral

Dir-se-ia de alguém que gosta muito da sua colecção de maquilhagem, que não haveria de faltar produto algum. Pois bem, esse poderia ser o caso, se considerarmos as tentativas falhadas de pós de marcas mais baratas e as quedas no buraco negro de outros, nunca completamente satisfatórios. Mas, se, até à compra completamente por acaso, deste pó solto da Guerlain me tivessem perguntado qual o pó de acabamento que me agradava em larga medida, engoliria em seco, reviraria os olhos em dúvida, mas não seria capaz de dar uma resposta. 

Foi, então, neste contexto que, quando encontrei o Les Voilettes Mineral, Invisible Skin-Fusion Loose Powder Unifying & Mattifying (uma explicação enorme, não fosse alguém ficar com dúvidas) em promoção na Sephora, ainda por cima no meu tom, peguei imediatamente nele para o trazer para casa e experimentar com muito amor e carinho. Os produtos de pele da Guerlain têm imensa fama; pelo histórico deste blog devem aperceber-se da minha devoção à marca (julgo que só partilhada, até agora, ao mesmo nível, pela Laura Mercier) e, com 40% ou 50% de desconto (já não me recordo), as probabilidades de um desastre seguido de dias de arrependimento eram, à partida, reduzidas.  

Em primeiro lugar, há que parar um momento para contemplar a beleza da embalagem. Dourada, espelhada, assinatura da marca desenhada, é péssima para manter limpinha e lustrada e pouco prática para uma bolsa de maquilhagem pequena, mas como é bonita! Ao rodar a tampa redonda encontramos uma esponja de tecido, muito macia e de excelente qualidade, que apanha o produto e o espalha, sem arrastar a base, de forma homogénea e subtil. Os buracos podem ser abertos ou fechados, com um simples movimento rotativo, controlando a quantidade de pó que queremos cá fora facilmente. 
não liguem, por favor, ao estado do pó; ele tinha acabado de sofrer um senhor trambolhão pelas escadas
O produto em si é realmente fantástico. Muito fininho e leve, cobre perfeitamente a pele para um acabamento mate e aveludado, tipo pêssego, mas deixando a luminosidade natural da pele sobressair. Funde-se na perfeição ao contacto com o rosto, permitindo um efeito homogéneo e bastante invisível, mesmo para um pó colorido (há cinco cores disponíveis, três beiges e dois rosados). Já o usei com a esponja, para algo com mais cobertura, e com o pincel de pó, quando quero apenas e só aquele ar saudável de pele perfeita. Em ambos os casos portou-se lindamente e aumentou a longevidade da base do dia (ou a MUFE HD, ou a Lingerie de Peau ou até mesmo o BB da Dior, o Diorskin), evitando que tanto as manchas vermelhas do final do dia, quanto aquele aspecto de pele mais brilhante aparecessem sem piedade depois de um dia mais cansativo. 

A minha mãe, que sempre foi pessoa de maquilhagem, mas apenas dos básicos, já não vai a evento algum sem o pózinho maravilha, que complementa com o Terracotta Light que lhe dá um ar luminoso, com um toque de sol que, confesso, para mim só a Guerlain dá. Depois daquele desastre com o blush "feito para ela", o Caresse de l'Aube, também da marca, que já não existe, encontrámos um substituto quase à medida. 

Pode ser que, um dia mais tarde, outro me arrebate. Afinal, há tantos pós que queria experimentar depois deste... O da Hourglass... O Les Beiges... Até os pós compactos da Guerlain... E provavelmente outros que ainda nem conheço. Mas, para já, especialmente aproveitando os descontos de perfumarias como a Perfumes & Companhia ou a Balvera (mais uma vez, onde encontro os melhores preços de Guerlain), estou à vontade e digo-o com toda a convicção: É um produto fantástico, que tem tudo para estar entre os melhores, e vale tudo o que custa. 


  

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Maternidade | Roupas interessantes a bons preços



Se já gerou dentro de si um pequeno goblinzinho (e sim, e chamo-o carinhosamente assim, e fujo de todas as variações de bebé, que parece serem as únicas possíveis para demonstrar carinho sem olhares horrorizados) durante nove meses e conseguiu encontrar sempre roupa que se adaptasse não apenas a uma barriga crescente mas também ao seu formato de corpo, então tiro-lhe o chapéu e faço vénia. Por aqui, tenho visto a minha roupa a ser posta de lado desde os primeiros meses com toda esta adaptação, num misto de entusiasmo e resignação (e esporádicos episódios, felizmente curtos, de "oh meu deus, estou uma lontrinha desajeitada!"). 

Eu explico. Tenho um corpo de estrutura em pêra, baixinho, no qual normalmente enfio vestidos justos em cima e evasés, ou mais largos, em baixo, ou calças que me alonguem as pernas, combinadas com tops que assentam bem ao corpo. Nunca me aventurei por peças direitas ou mais largas, porque, no alto do meu pouco mais de metro e meio, sempre me fizeram sentir um saco de batatas, nada feminino. Por isso, assim que a minha estrutura começou a alargar (primeiro para os lados e, assim que as ancas estavam prontinhas, para a frente -- e como alarguei! Um dia, escreverei sobre isso.), escusado será dizer que tudo o que era partes de cima deixou de passar a região do peito. Depois na anca. Depois na barriga. E, semana a semana, lá ia mais um montinho para as caixas de arrumação, para mais tarde voltarem a uso.     

Foi, então, com alguma resistência, mas muita urgência, que comecei a procurar soluções que não me custassem os olhos da cara, dentro dos departamentos de roupa de maternidade de alguns sites e lojas. "Porquê roupa específica para esta fase?", perguntam vocês... Como eu também me perguntava aqui há uns largos meses. Eu sempre vesti o tamanho S na parte de cima e nos vestidos, pelo que, pensava eu, durante a gravidez bastaria aumentar um ou dois tamanhos e teria roupa para os nove meses (e mais alguns, caso a recuperação não fosse tão fácil assim). O problema desta ingénua, que aqui se assume à vossa frente, foi não me ter lembrado que os ombros não crescem ao mesmo tempo e não, o tamanho do resto do corpo nunca ficará proporcional ao da dita barriga proeminente (quando o primeiro é pequeno e o segundo cresce desalmadamente para albergar um bichinho grande, vá).  Mantendo o mesmo número que sempre vesti, consegui, no entanto, nos departamentos específicos, encontrar artigos que acompanham uma barriga em crescimento e que não pareciam de outra pessoa, fracamente maior do que eu. 

Não foi, contudo, uma tarefa tão simples quanto isso, mas tenho agora algumas peças-chave, suficientes para os próximos meses (espero!). E, algumas sortudas, mais um ou outro top num tamanho demasiado grande, que nunca me assentariam e acabei por dar. Até agora, houve três lojas (principais) que me valeram, e passo a listar, das quais aproveitei sempre as promoções. Acreditem, estar atenta a descontos vale, efectivamente, a pena. 

ASOS

A ASOS Maternity foi, até agora, a minha melhor amiga. Além de ter encontrado, logo no início, ainda nos saldos de Verão, um sobretudo com uma grande percentagem de lã e a um preço muitíssimo considerável (que ainda não vesti, mas que sei que me dará imenso jeito), já de lá vieram tops, camisolas, vestidos, calças e leggings que tenho usado continuamente, lavado já algumas vezes, e que se mantêm confortáveis e bonitas. Acreditem, é um excelente sinal (Comprei umas calças ainda no Brasil, da Renner, especiais para grávidas que, apesar de confortáveis no início, se tornaram ásperas como uma serapilheira, impossíveis de usar e três vezes mais caras do que as compradas neste site).  

A preço normal, encontram peças muito interessantes mas que podem não ser tão acessíveis, embora valham o que custam. Há, então, para quem preferir, que aguardar, ou estar atenta aos tais descontos que vão aparecendo, bem como a promoções várias que a loja lança, nas quais está igualmente incluído este departamento. Eu comprei muitas peças de Inverno ainda nos saldos de Verão, antevendo a necessidade de hoje, o que me deixa muito contente comigo mesma (e sim, continuo a orgulhar-me pelos negócios que faço e por não comprar nada sem qualquer tipo de desconto). 


Dorothy Perkins

A minha relação com a Dorothy Perkins ainda não se definiu totalmente. Adoro alguns vestidos da loja, especialmente os da marca Closet. Comprei, no ano passado, algumas peças fantásticas. Mas, os portes para Portugal e a oferta limitada de produtos para esta fase têm-me dissuadido de lá voltar mais vezes. Por agora, vá. Foi, contudo, ainda em Junho, a primeira loja onde comprei, principalmente, calças de ioga, collants e outros pequenos acessórios, como faixas de algodão para aconchegar a barriga. Uns petits riens que dão agora muito jeito. 

Apesar do baixo poder atractivo da maioria dos produtos (pelos quais se navega rapidamente já que não são muitos) e de um estranho desfasamento com a estação vigente, aproveitei dois códigos de promoção e, passado pouco tempo, já chegava a casa dos meus pais a encomenda, muito antes até de eu regressar. O algodão é bom; as calças, especialmente, dão imenso jeito para o ioga e servirão para toda a gravidez, dado que têm uma banda mais elástica na região da barriga, mas igualmente confortável; as faixas valem-me um cavalo na guerra, quando uso vestidos. Para básicos, pode dar muito jeito.  

H&M

A H&M, acessível à maioria do comum dos mortais que não gosta de fazer compras online (e a todos os outros, nós, já agora), também tem uma linha para grávidas que, apesar de não ser muito variada, tem exactamente o que cada mulher precisa para acomodar a barriga (e o resto do corpo que, desajeitadamente, se vai adaptando à nova e momentânea realidade). Podemos ir lá comprar o guarda roupa inteiro, dado que oferece desde a lingerie adequada e muitíssimo confortável a parkas e sobretudos. Já lá comprei um pack de três boxers, que adoro, umas calças pretas, giras e adaptadas (o que nem sempre é fácil de encontrar), uma blusa, uns collants com motivos (elogiados pelas massas, que queriam ter uns iguais e dificílimos de encontrar em qualquer lado) e um impermeável caqui (o único que havia e que, felizmente, era tudo o que eu queria). 

Tenho aproveitado as promoções de 25% que a marca lança em campanhas de facebook. Fui comprando peça a peça, consoante as indicações da campanha em questão, para que todas tivessem desconto. Confiram isso antes de chegar à caixa e descobrirem que, afinal, só uma peça terá direito. 

Além das peças que comprei nestas lojas, já me aventurei por dois vestidos simples, direitos e largos, de malha, da Mango (que me ficam super bem e se ajustam na perfeição ao novo formato) e me apaixonei por um sobretudo turquesa, que não comprei pelo preço, mas que, segundo a minha mãe, me fazia uma grávida linda e elegante (e em tamanho S, que até poderia vestir depois). Rondei a Zara, em vão, e a Primark, de onde trarei, brevemente, soutiens de amamentação e collants, sobre os quais escreverei mais tarde. 

Se souberem de mais lojas, online ou físicas, onde se encontram peças giras, confortáveis e a bons preços, partilhem comigo por favor. Apesar de achar que o meu guarda roupa de grávida, com as peças que tem, já está composto e fechado, estou sempre aberta a novas buscas por essenciais que nem sabia que precisava (confesso, esta é uma aventura completamente desconhecida para mim, todas as dicas são boas).


sábado, 25 de outubro de 2014

Saladão e falação

por Carol Vannier

Está acontecendo uma pequena revolução alimentar aqui em casa. Alguma ficha caiu. Uma ficha que diz que ser bom de boca e comer qualquer legume ou verdura que apareça pela frente não basta. Tem que aparecer todo dia, e em maior quantidade do que vem aparecendo. Não estamos fazendo nada mirabolante, nem temos pretensão de abandonar nossas gulodices ocasionais. Só estamos tentando consumir mais vegetais na nossa rotina do dia-a-dia.

Ultimamente existem muitas pessoas advogando em prol dos alimentos crus e também dos que têm baixo índice glicêmico. O índice glicêmico é uma medida do quanto cada alimento aumenta o açúcar no seu sangue nas primeiras horas após ser ingerido. É uma maneira de avaliar os alimentos mais baseada no efeito que eles têm no seu corpo, diferentemente das calorias. As calorias podem ter sido um guia razoável por muitos anos, mas se baseiam simplesmente na energia que é liberada na queima (literalmente, na combustão) de cada tipo de alimento. Acontece que o que o nosso corpo efetivamente queima é açúcar, e por isso ele é capaz até de transformar proteína e gorduras em açúcar, se for isso que tiver pra usar. Por isso também essas dietas de zero carboidratos costumam dar resultados impressionantes mesmo que sejam à base de bacon e ovos. O problema é fazer os efeitos durarem, mantendo saúde e bem estar.

Já o álcool é um caso mais extremo, pois é um ótimo combustível (nossos carros flex que o digam) mas o corpo não parece ser capaz de transformá-lo em açúcar. O álcool que bebemos vem de processos de fermentação que se iniciam com açúcar, é verdade, mas quem consome esse açúcar são as células de fermento, e não sobra praticamente nada pra nós de açúcar ali, mesmo na tão difamada cerveja. Outra coisa que as calorias parecem ignorar é o processo de cozimento dos alimentos. Por exemplo, quantas calorias tem uma xícara de macarrão al dente ou super cozido? A mesma, né? Mas o índice glicêmico dele vai aumentando a medida que ele é mais cozido.

Eu não acredito que a privação absoluta de carboidratos seja uma saída nem saudável, nem que gere bem-estar. Acho que se esse é o alimento-base do nosso corpo, ele deve ganhar sua cota merecida, junto com todo o resto que também tem sua utilidade - e seus sabores! Mas parece haver uma opinião geral de que alimentos feitos de açúcares mais simples (carboidratos de cadeias mais curtas) por serem muito rapidamente processados no nosso corpo levam a picos glicêmicos, que não fazem bem ao nosso metabolismo. Por isso é comum vermos uma preferência dos nutricionistas a carboidratos mais complexos, de digestão mais lenta, como grão integrais por exemplo. De maneira nenhuma eles deixam de te dar energia, e portanto de te engordar, mas fazem isso de forma mais distribuída, o que parece ser melhor.

Note que eu não tenho nenhuma formação em nutrição ou medicina, e tudo que falo aqui é como leiga que já fez muita dieta. Espero que não tenha falado muita bobagem e peço que qualquer leitor que possa me corrigir o faça. Ficarei muito grata!

Voltando à nossa tentativa de mudança de hábitos, uma prática que surgiu foi a dos sucos verdes. Eles são uma forma inigualável de te fazer consumir uma bacia de verduras cruas que de outra forma seria difícil. Fizemos uns testes com o juicer da minha mãe, mas resolvemos comprar um liquidificador bem poderoso e depois coar. Ele só chegou ontem e por enquanto só fizemos vitamina de morango - um dos nossos lanches da tarde favoritos, e suco de limão com gengibre. Mas assim que tiver resultados interessantes eu compartilho por aqui.

Nesse meio tempo, resolvi explorar mais saladas feitas de coisas cruas, e foi assim que acabei com essa aqui. Em inglês se chamam slaw, ou coleslaw, essas saladas de repolho cru cortado bem fininho, com mais algumas coisas e molho em geral a base de maionese. Mas os slaws já viraram muito mais que isso, e muita coisa além do repolho é usada, e molhos sem maionese também são permitidos. E foi por aí que eu fui. O blog Shutterbean tem várias receitas interessantíssimas, e lendo algumas, me inspirei para fazer o meu próprio, sem muita complicação e com o que achei de interessante no hortifruti.


SALADÃO DE REPOLHO CRU + UM MONTE DE COISAS

Para esse tipo de receita onde não é prático recorrer sempre a anotações, gosto de tirar alguns princípios básicos:

  • Vegetais crus em fiapos finos. Ex: repolho verde e roxo, couve, cenoura, talo do brócolis, brotos, acelga... alguns corta-se na faca, outros um ralador/processador/aquele apetrecho que se vende em camelôs que corta tirinhas finas pode te ajudar.
  • Tudo que você achar meio duro e fibroso demais pra ser comido cru pode ser massageado - isso mesmo, mete a mãozona e massageia! - usando parte do molho para lubrificar. O negócio é intenso! Eu fiz isso com repolho, couve e broto até agora, e não fiz com cenoura nem talo de brócolis.
  • Cebola. Pois é, tem um tempo que descobri que em saladas cruas eu adoro cebola crua. A roxa costuma ser mais usada crua, mas uso a branca também e gosto muito. Sem ela fica meio sem graça. Não precisa ser muito, de 1/8 a 1/4 de cebola por pessoa.
  • Molho: uma proporção de 3 de azeite pra 1 de vinagre é um bom começo. Eu uso muito o balsâmico porque é difícil achar de outros tipos e de boa qualidade. Mas vai do gosto de cada um. Se quiser um toque mais doce, aqueles cremes de vinagre balsâmico caem bem, ou mel, melado, etc. Outras coisas fáceis para incrementar o molho são shoyo, mostarda, limão... sem esquecer do sal e da pimenta do reino ou outra que preferir.
  • Itens especiais: sementes ou castanhas torradas, frutas secas, o que você gostar. Prefiro colocar no final, meio de enfeite.
Pronto! Essa da foto é: 1/4 de repolho roxo, umas 6 folhas de couve, meio saco de broto de feijão (+-125g). 1/2 cebola roxa. Tudo cortado fininho e massageado com azeite, vinagre balsâmico e creme de vinagre balsâmico, sal e pimenta. Pra finalizar, sementes de girassol tostadinhas e cranberries secas - já falei que tô viciada nelas né?

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Amazónia Viva | Exfoliante Energizante de Cupuaçu

Quem acompanha este espaço há algum tempo, já deve ter percebido a minha total afeição pelo exfoliante da Body Shop, de Brazilian Nut, que faz um excelente trabalho, me mima, e ainda me deixa a cheirar a bolachas (ou pelo menos, é o que eu acho, mesmo tendo um narizinho muito esquisito). Contudo, no início do ano, decidi comprar um em promoção, na Sephora, que tenho usado, no banho, de forma bastante indisciplinada (confesso!), desde então. Tem sido o exfoliante mais viajado de sempre e, como podem ver pelo belo estado dele na foto (horroroso, sim, sim), já está a terminar com um grande cansaço e sem a sua bela forma.


O exfoliante energizante da Amazónia Viva, com manteiga de cupuaçu e óleo de castanha do Brasil (e sim, mantenho a coerência na preferência de aromas) é, segundo a marca, “dotado de propriedades hidratantes, nutritivas, suavizante e reparadoras”, ao mesmo tempo que elimina as impurezas com argila branca e exfolia a pele com grãos de maracujá.  Tem uma textura que está entre a manteiga e o creme (mais para a parte mais clara, na foto), endurecendo com o tempo e diluindo na água, ao mesmo tempo que ganha um aspecto de leite vegetal, uma seiva esbranquiçada que vai escorrendo pelo corpo, deixando efectivamente a pele mais hidratada. Os grãos são grandes o suficiente para uma boa exfoliação e, em movimentos circulares, faz um bom trabalho, sem grande esforço.

Contudo, não me deslumbrou por aí além. Pelos 11 euros que me custou, a metade do preço, valeu bem o produto que foi, mas há qualquer coisa nele que, não sei, não me agrada a 100%. Talvez seja por ficar muito consistente, passado algum tempo, perdendo a cremosidade até de uma simples manteiga (como as da The Body Shop, por exemplo), o que torna mais difícil o uso, ou porque o aroma, do qual eu gosto, desvanece passada uma meia hora (o que pode ser fantástico para muita gente mas não para mim, vá, que, nos dias em que não ponho perfume, ou fico por casa, gosto de usar determinados produtos corporais com aromas mais intensos e aconchegantes). Talvez seja só uma mera relação desgastada, quem sabe? Mas a vontade agora é de mudar para outro, que me fascine ainda mais. 

É um bom exfoliante, não me entendam mal, mas não destronou o da The Body Shop e, só depois de outros testados, a História dirá se ficará entre os dez predilectos ou não. Para já, procurarei um melhor.

Ingredientes:

Kaolin, Helianthus Annuss (sunflower) Seed Oil, Tapioca Starch, Cetearyl Alcohol, Oleyl Alcohol, Bertholletia Excelsa Oil, Sodium Lauryl Sulfate, Prunus Amygdalus Dulcis (sweet Almond) Oil, Carapa Guaianesis Seed Oil, Theobroma Grandisflorum Seed Butter, Passiflora Edulis Seed Powder And Passiflora Incarnata Seed Powder, Divinyldimethicone/dimethicone Copolymer And C12-13 Pareth-23 And C12-13 Pareth-3 Caprylic/capric Triglyceride, Tocopehryl Acetate, Fragrance/parfum Quaternium-90, Bentonite And Cyclomethicone, Propylene Carbonate, Copaifera Officinalis Resin, Methylchloroisothiazolinone And Methylisothiazolinone, Benzotriazolyl Dodecyl P-cresol, Tetradibutyl Pentaerythrityl Hyroxyhydrocinnmate, Butylphenyl Methylpropinoal, Eugenol, Limonene, Linalool.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Minha primeira granola

por Carol Vannier

Taí, por que eu nunca tinha feito granola em casa? Vamos combinar que eu tinha todos os pré-requisitos: adorar granola, ter frequentemente todos os ingredientes necessários em casa, ter mania de fazer coisas que se compram prontas... já falei adorar granola?

Acho que um possível empecilho era o medo de enfrentar a realidade, e ver que granola está naquele rol de coisas saudáveis ma non troppo. A gente (eu no topo da lista) confunde muito saudável com light, e com "posso comer o quanto eu quiser disso". A verdade é que praticamente nada entra nessa categoria, nem a granola mais hipponga. O que é uma pena, pois eu jantaria granola muitos dias da semana.

Outro fator que costuma entrar nas minhas considerações é o custo de fazer em casa ou comprar pronto. Essa granola saiu a quase R$28 o quilo. É mais barato do que uma granola Kelness, que eu já comprei muito, mas é mais cara que a granola da Member's Mark do Sams Club, que como tudo no Sams Club, nem sempre que eu vou tem - infelizmente, porque hoje em dia é minha granola comercial favorita. Ah sim, porque essa primeira que eu fiz já virou a minha favorita de todas! Nela faltaram as deliciosas lascas de coco que a do Sams club tem, mas faltaram também as passas terríveis de duras que eles colocam e que eu cato pra fora. Em vez disso tem as cranberries macias e azedinhas que eu amo e que são o ingrediente mais caro, e tem muito mais castanhas, que são o segundo ingrediente mais caro.

Agora, sobre a receita em si, é claro que tem um milhão de receitas de granola por aí. Depois de fazer a minha, já descobri muitas outras versões que quero tentar. Essa aqui que usa banana amassada em especial! Mas acho que o lance da granola é você colocar tudo que você mais gosta, não precisa de muita receita. Sendo a primeira vez, quis ter uma noção da proporção de aveia para mel e óleo. Segui uma das preciosas dicas relâmpago da Ana Elisa que, citando a revista do Jamie Oliver, deu a seguinte proporção: 300g de aveia para 2 colheres de sopa de óleo vegetal e 6 colheres de sopa de mel. Eu tinha um pouco menos de aveia, 244g, e acabei medindo tudo em gramas e não em colheres, porque já tava na balança. Então, arredondando um pouco as quantidades, minha primeiríssima granola foi assim:

GRANOLA INAUGURAL

Ingredientes:

250g de aveia
150g de sementes e oleaginosas variadas (eu usei semente de girassol, linhaça, amêndoa, castanha de caju e do Pará)
60g de frutas secas (Podia ter sido mais, e mais variado. Usei só cranberry.)
50g de mel (Na verdade foi um restinho de melado junto, que eu queria matar. Podia ter ido açúcar mascavo também.)
15g de óleo de canola (Ainda não comprei o tão falado óleo de coco, mas aqui seria um ótimo lugar pra usá-lo)

Preparo:
  • Acenda o forno na marca de 180ºC e vá preparando a mistura.
  • Se o mel estiver muito grosso, aqueça-o em banho maria para que ele fique bem fluido e espalhe melhor. 
  • Pique as castanhas se preferir. Eu gosto, para dificultar o trabalho de um certo pescador de castanha de granola que mora comigo.
  • Misture a aveia com as sementes/oleaginosas picadas ou não, coloque o óleo e o mel e misture bem. Espalhe tudo num tabuleiro.
  • Asse por aprox. 15 minutos e só então adicione as frutas secas que for usar. Asse por mais 10 ou 15 minutos, até ficar no ponto de cor que você gosta.


sábado, 11 de outubro de 2014

Macarrão com couve flor e mais um monte de coisas

por Carol Vannier

Semana passada não deu pra escrever nada, e cozinhei pouca coisa, tudo meio desconjuntado. Fui engolfada por trabalho + eleições + trabalhar nas eleições.

Com 50% da população da casa viajando, os produtos da cesta orgânica andaram se acumulando um pouco, e entrei em parafuso pra conseguir gastar as coisas. Ainda por cima não posso ver couve flor e brócolis bonito e barato e não comprar. Então foi assim que esse macarrão nasceu, sem querer, de uma tarde em que tentei dar saída em coisas que já estavam na geladeira antes de colocar as coisas que tinham acabado de chegar. A abóbora e o nabo viraram cubinhos temperados com sal, pimenta e azeite em uma assadeira, e a couve-flor e os tomates-cereja viraram pedaços meio aleatórios, junto com bastante alho picadinho em outra assadeira. Com sal, pimenta e azeite também, claro. Só quando eles já estavam ficando prontos que percebi que era um bom começo pra essa receita aqui. O nabo e a abóbora vão acompanhar uma carne seca futura, e a couve-flor e os tomates vieram parar no macarrão de hoje.


Com pequenas adaptações da receita original, ficou mais ou menos assim: foram ao forno meia couve-flor picada, um bom punhado de tomates-cereja cortados, 3 dentes de alho bem picado, azeite, sal e pimenta, até a couve flor ficar bem dourada/com pontos marronzinhos. Essa foi a parte feita com antecedência.
Hoje: mais ou menos 210g de fusili foram cozidos normalmente. Enquanto a água fervia/macarrão cozinhava eu coloquei numa panela larga um bocado (+-100g) de bacon picado bem pequeno até dourar e depois um maço inteiro de folhas de espinafre. Os itens do forno foram adicionados à panela, depois o macarrão cozido, um pouco da água do cozimento, e um bocado de parmesão ralado. Prontinho!

Pra facilitar e seguir mais a receita original, você pode começar colocando só a couve-flor e os tomates pra assar, temperados e "untados". Depois pode bater o bacon (no original é prosciutto, mas fazemos o que dá né) com o alho num processador pra eles ficarem bem pequeninos e aí adicionar no tabuleiro com a couve-flor e continuar assando. Aviso logo, depois dá vontade de lamber o tabuleiro! Eu não fiz isso porque não tinha bacon em casa no dia que assei a couve-flor.




terça-feira, 7 de outubro de 2014

Desejos | Limpezas, Olhos e pele em geral

Quando eu disse, aqui há uns dias, que as minhas vontades e desejos actuais pendiam muito mais para o lado do tratamento de pele, não estava, de todo, a exagerar. A coisa está de tal modo que, a ter um bolso fundo e carregado, teria experimento para meses e meses (quiçá anos!) de tantos produtos, novos e mais antigos, que me chamam a atenção e que gostaria, enquanto muito iniciante nestas lides, testar. Mas, nestas coisas, há que reconhecer que, muitas vezes, com a qualidade vem o preço mais elevado (às vezes nem por isso, mas esse é o caso da maioria dos que tenho na minha lista) e, vá, há, normalmente, um certo je ne sais quoi nos produtos de linhas mais caras, seja pelas embalagens mais cuidadas ou nos aromas com cheiro de luxo que, vá, aqui me confesso, tocam o lado mais bourgeois que há em mim.  

Então, sem mais demoras, eis a minha singela listinha que, com certeza, só aumentará com o tempo, sob pena de nunca chegar ao zero:


1. Georgia Louise Cleanse + Heal Balm - Posso, até, um dia, ficar muito decepcionada com este bálsamo de limpeza, mas desde que testei o da Eve Lom (e adorei, por sinal), que quero experimentar este, bem como outros que me pareçam aliciantes. Da Georgia Louise gosto particularmente do que promete, especialmente para os meses mais frio em que a minha pele fica baça e acinzentada, além de me parecer um bom apoio para as massagens faciais que quero começar a fazer. Vamos ver. (na Space.nk por £46)

2. Eve Lom Rescue Mask - Acho que, na verdade, esta máscara está aqui em representação de todos os produtos da Eve Lom que eu gostaria de experimentar. Se eu pudesse, oferecer-me-ia um pequeno cestinho cheio destas embalagens brancas, simples, que prometem imenso e, a avaliar pelo bálsamo de limpeza, têm potencial para fazer muito. Entretanto, na lista está só esta máscara, reparadora, para limpar o rosto de forma profunda, acalmando a vermelhidão e trazendo luminosidade à pele. (na Space.nk por £35 ou £55)

3. Kiehl's Creamy Eye Treatment with Avocato - Depois de tantos elogios a este creme de hidratação da zona ocular, não foi difícil que o menino viesse parar à listinha de desejos. Sou pessoa para ter, de facto, de me disciplinar quanto à região dos olhos, confesso, e ainda não lhe dei a devida atenção. Mas este creme parece-me uma boa forma de começar. (na Space.nk por £20)

4. Emma Hardie Amazing Face Age support eye cream - Enquanto que o anterior poderia ser um titular da rotina facial matinal, este parece-me perfeito para a nocturna. Cheio de promessas das boas, e ingredientes que, aos olhos de uma leiga, parecem de facto muito interessantes, iniciaria a minha aventura pelo fabuloso mundo da Emma Hardie com este produto. Só para ver se a senhora me convencia como convence a tanta gente (que eu sou uma criatura esquisita e difícil). (na Space.nk por £39)

5. Zelens Triple Action Advanced Eye Cream - E lá está, mais um creme de olhos a comprovar que, de facto, alguma coisa tem de mudar, que isto de não tratar a região como deve sr já começa a ser grave. Este da Zelens também seria usado com muito amor e carinho de dia, já que promete, inclusivamente, abrir e iluminar o olhar (convenhamos, por mais que eu acorde normalmente bem, os meus olhos às vezes não acordam comigo, ficam a dormir mais um bocadinho e são os primeiros a ir para a cama, também). Mais uma marca que eu gostaria de testar, acima de tudo. (na Space.nk por £75 -- e uma razão pela qual ali está o da Kiehl's)

6. Dermalogica gentle cream exfoliant - Não posso ver a Lisinha Eldridge a sugerir uma coisa que, na maioria das vezes, fico a desejá-la. Esta máscara/esfoliante químico é uma delas. Desde que comecei a usar o Glycolactic, da REN, que fiquei fã de uma boa limpeza com ácidos, que faz magia apenas por si só, sem precisar de massagens ou grandes complicações. Adoro o meu momento spa semanal, com a cara toda besuntada, a relaxar em casa, a fazer o que bem me der na real gana, sem pensar em obrigações, trabalho e coisas afins. Era mais uma marca da qual viria um cestinho, para testes, cheio de cremes e coisinhas boas. (na Lookfantastic por €50,44)

7. Aésop Parsley Mask - Sou uma Maria vai com as outras! Depois de tanto se falar desta máscara com convicção e carinho, bem que eu gostaria de lhe pôr a mão. Não porque, em si, me aliciaria (confesso, confesso!), a não ser na embalagem com ar de farmácia antiga que me agrada imenso nos produtos da Aesop (todos!), mas porque faz tão bem a tantas peles deste mundo fora, também deveria fazer à minha. Mas antes desta viriam outras, com certeza. (na Aesop por €33)

8. Botanics Hot Cloth Cleansing Balm - Mais uma sugestão da Lisinha, que, quando me disse que esta seria uma alternativa ao bálsamo da Eve Lom, me deixou extremamente curiosa. Vendida na Boots a um preço realmente acessível, acho que aproveitarei a próxima ida de alguém às terras de Suas Majestade para pedir um boiãozinho e comprovar, por mim mesma, os elogios feitos a este produto supostamente bom e barato. Como adepta, cada vez mais, e principalmente nos meses que aí vêm, de limpezas com bálsamos, não me vai escapar. (na Boots por £8,99)  

9. Laura Mercier Body Soufflé Almond Coconut Milk - Não preciso dizer mais nada. Há anos que quero testar um soufflézinho destes, que é um produto corporal de culto para tanta gente. Da Laurinha, com um cheirinho delicioso, com promessas de hidratação diária de luxo. Senão, o querido preço, sempre o mesmo sacana. (na Space.nk por £44,5)  

10. Eisenberg Firming Remodeling Mask - Já testei uma pequena amostra desta menina e deslumbrou-me, na altura. Aliando rosto,olhos e pescoço, poderia ser facilmente o meu chuchuzinho de hidratação, firmeza, radiância e jovialidade, que a idade já pesa, especialmente na linha do pescoço e nos olhos. De resto, até estou bem, que se há coisa que as pessoas ultimamente fazem é pensar e verbalizar (claro!) quão jovem eu sou para ser mãe *sorriso aberto e pronto a dar uma gargalhada, contido com um singelo "muito obrigada!"* . (na Perfumes & Companhia por ca €73, a aproveitar em épocas de promoções) 

11. Sarah Chapman Skinesis Morning Facial - Mais uma vez, serum supostamente bendito para aqueles dias em que a minha pele não acorda tão bem-disposta quanto eu. Prometendo um boost de radiância, firmeza e elasticidade logo pela manhã, só não substitui o pequeno almoço, que de resto promete nutrir com generosidade e coragem o dia inteiro. Não é tentador? Seria mais um produto que poderia vir num cestinho com os amiguinhos todos, que eu não me importaria nem um pouquinho. (na Space.nk por £45)

12. Strivectin tightening neck cream - Ah o pescoço... ah a herança genética... ah a gravidade. Rai'spartam! Se este creme promete combater esses pequeninos problemas, venha ele para a lista, assim, sem grandes explicações! (na Space.nk por £83 -- e o combate à gravidade fica para outros bolsos)  

Como devem reparar, não estão aqui imensos produtos que fazem parte de rotinas faciais normais, como os cremes de dia e noite. Isto porque, a avaliar a lista destas maravilhas específicas, imaginam quão grande, confusa e eclética é a dos restantes. Especialmente quando vou precisar muito em breve, efectivamente, de toda uma nova rotina matinal, que os produtos que tenho estão a acabar e, apesar de ter gostado deles, julgo que alguns precisam de alguma distância e espaço, permitindo a entrada de outros, melhores (espera-se). 

Entretanto, para quem se aliciar por algum destes produtos na lista, poderá aproveitar o desconto da Space.nk (e não, não há aqui qualquer comissão, só informação desligada) de £10 em compras de £40, para descobrirem algum novo produto, ou reforçarem o stock de um antigo (código DISCOVER10). Eu vou aproveitar, com certeza. Fica a dica. 


quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Clarins | Huile Orchidée Bleue, para peles desidratadas

Depois de uma longa seca de produção aqui pela Salinha, que, não fosse a dedicação da Carolina que todas as sextas-feiras nos traz um petisquinho, seria ainda pior, porque há dias em que não há tempo (ou o tempo que havia desaparece numa urgência) ou que não há cabeça, ou que não há condições físicas para continuar no computador (ou todas as anteriormente mencionadas, de uma só vez, que é o pior), acho que está mais do que na hora de vos falar de um produto que eu adoro, sobre o qual já escrevi uma ou outra linha, mas que merece mais destaque. Não é novo, nem recente, e provavelmente já ouviram falar dele, ou leram algo sobre este menino, por aí, mas caso façam parte do grupo de pessoas distraídas que entram neste espaço, apresento-vos um produto que tem direito a reposição directa no meu stock antes de acabar, o óleo da Clarins de Orquídea Azul, para peles desidratadas. 


Vejamos, leram bem, desidratadas. Não quer dizer que seja apenas para peles secas, nem que completamente proibido às oleosas (por favor, não fujam logo a correr ao ler a palavra "óleo"), pelo contrário, falamos de desidratação, que pode acontecer em qualquer tipo de pele. A minha era, normalmente, mista a oleosa e, por isso, eu achava que o melhor a fazer era retirar qualquer óleo natural e brilho que pudesse ter. Quantas vezes não lavei a cara com um produto mais agressivo, para que ela deixasse de brilhar... Resultado: a pele ressentia-se e a única defesa possível (coitada, já que não podia gritar comigo e chamar-me os nomes que lhe apetecesse pelas tropelias que lhe andava a fazer) era produzir ainda mais óleo. Imaginam o ciclo vicioso da coisa... Uma pele sempre desconfortável, desequilibrada, com borbulhas e eu sem saber o que lhe fazer mais. A solução era simples, mas havia que começar com uma rotina que lhe desse a hidratação necessária. Comecei com a vichy, passei pela clinique, quando dei cabo dela em Cabo Verde com um produto que comprei numa drogaria brasileira, só consegui recuperar alguma elasticidade e brilho perdidos com o Super Aqua Day, da Guerlain, e desde então, há uns anos para cá, que por aí vou, tentando incorporar produtos, trocando alguns, disciplinar-me e, mais do que tudo, tentando aprender com a minha pele o que ela precisa, gosta e quer. 

Nesse percurso, fui conhecendo gente que experimenta muito, gente que percebe muito do assunto, que por aqui somos apenas amadoras acidentais, que partilham a experiência do ponto de vista do usuário, e entretanto, já com a disciplina básica incorporada na rotina (digo lavar, tonificar e hidratar), decidi experimentar um óleo, elogiado pela A., do Coisas e Cenas, numa altura em que a minha pele ainda não estava totalmente confortável com os produtos (e ainda não está, ela vai mudando, por isso mantenho a minha busca por aqueles produtos que sejam feitos para mim, que não são obrigatoriamente os mesmos que os de outra pessoa com um tipo de pele semelhante, e vice-versa). Fui à Perfumes & Companhia, para aproveitar uma das magníficas promoções (agora comprei o meu segundo frasco por cerca de 21 €, com o desconto), e acabei por trazer este de Orquídea Azul, deixando lá o de peles secas, de Santal, que não é de todo para mim, e o de Lotus, para peles mistas oleosas, cujo cheiro francamente me nauseou.  

Feitos para reequilibrar a pele, a Clarins promete uma "alquimia de extractos de plantas e de óleos essenciais que transmitem, pelas suas propriedades de tratamento e olfactivas, os benefícios da fitoterapia e da aromaterapia".  O de orquídea azul, especificamente, um dos produtos mais vendidos da marca, contém o extracto da flor que lhe dá o nome e o "óleo essencial de patchouli para tonificar, revitalizar e dar às peles sedentas brilho" e luminosidade. É um produto que vou recomeçar a usar este mês, já que ficou em Portugal nos meses que passei no Brasil (com muita pena minha, que bem pensei nele enquanto lá estava e na falta que me fazia) e garanto-vos que, duas semanas depois de uma utilização contínua, à noite, com a pele húmida do tónico, é sempre produto para me maravilhar. A pele fica mais bonita, radiante, com mais elasticidade e realmente com um aspecto mais saudável. Da primeira vez que usei, apercebi-me que haveria ali muito mais desidratação que eu alguma vez tinha pensado, numa pele que, achava eu, sofria era de excesso de óleo. 

Tem, inclusivamente a vantagem, enquanto produto para usar à noite, de me acalmar e pôr a dormir relaxadamente, num sono profundo. Julgo que isto não acontece a todas as pessoas que o usam, pelo menos não me recordo de ler o comentário de alguém a quem desse semelhante prazer, mas pode ser que a algum outro ser, por aí, a precisar de umas boas horas de sono, ou a quem o João Pestana decidiu boicotar, faça o mesmo. E convém aproveitar. Um produto que nos mima a pele e que nos põe a dormir como crianças depois de uma tardada no parque, ainda por cima não muito caro para aquilo que proporciona, há que ser aproveitado.  

Os óleos da Clarins são facilmente encontrados em várias perfumarias, mas o preço mais acessível ao qual o encontrei foi mesmo da Perfumes & Companhia aqui perto de casa, a 21 euros e qualquer coisinha. Se conhecerem outras lojas, ainda mais baratas, deixem nos comentários, por favor, pode sempre dar um belo jeitinho a quem passar por aqui. 
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...