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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Lojas | Noiv'art, vestidos de noiva e de festa únicos

Diz-se que o vestido de noiva nos escolhe; que, tal-qual alma gémea, existe um para cada uma de nós e, quando o vestimos, saberemos que é esse, mais nenhum. Quando o encontramos à primeira, é uma sorte; quando balançamos entre vários é porque, provavelmente, ainda não encontrámos o tal. Se, por um lado, podemos ser as pessoas mais indecisas do mundo, por outro, talvez ainda não tenhamos encontrado a loja ideal, cujo estilo se identifica connosco. Eu encontrei a minha por acaso e ainda bem que o fiz.

A escolha do meu vestido de noiva foi extremamente fácil, embora tenha ido, mais por descargo de consciência (do comité de busca de vestido do que propriamente da minha), a várias lojas e experimentado modelos com os mais variados cortes.  Passei horas nos provadores e entrei em alguns vestidos a pedidos do comité que me apagavam completamente. Este meu metro e meio de sexyness não fica bem com qualquer coisa. E eu sempre o soube.

De qualquer forma, voltando ao início, mesmo antes de começar a ver lojas, fui escolhendo alguns vestidos na internet que achava bonitos. A tarefa mostrou-se proveitosa apenas por um motivo: descobri a loja onde encontrei o meu vestido e que vos trago aqui (em boa hora, que este post já vai longo e eu sem chegar a ela), a Noiv'art. O vestido favorito pela net, esse, convenhamos, foi excluído no primeiro apertar dos fechos e nunca mais foi pensado. Ficava-me terrível.

Como era em Coimbra decidi lá ir, apenas com a minha mãe, porque experiências outras ensinaram-me que, antes de se levar a comitiva, se deve ir apenas com uma pessoa na qual se confia imenso e que é sincera na hora de ver o que nos fica melhor. Sendo a minha mãe a minha maior crítica e, apesar de termos gostos diferentes, me conhece melhor, aí fomos nós, antes de um lanchinho no Moinho Velho (melhor padaria/pastelaria de Coimbra, hands down.), mesmo em frente.

A dona da loja, Anabela (sempre a tratei por Ângela), extremamente simpática e com um olho bestial para nos analisar e ver o que nos assenta que nem uma luva, conduziu-nos pelo processo com uma mestria única. Deu-me, em primeiro lugar, o vestido que tinha visto pela net, e com o qual parecia um monte de chantilly (literalmente, o modelo ficava bem a metro e setentas para cima, não a mim), e depois seguiu para os que eu tinha posto olho na loja. O segundo, com uma gola imperial, inspiração nas vilãs de banda desenhada (pelo menos para mim), liso, simples, todo em seda e com um laço em origami, tinha sido feito para mim. Tanto que mais nenhum me chamou a atenção ou se sobrepôs. A qualidade do tecido, o corte perfeito, as linhas originais e o tom de uma seda natural eram incomparáveis a outros, de outras lojas. De outros preços também, mas, pelo que vi, estes estão na média dos bons vestidos de noiva.  Vi-os a metade do preço, com tecidos sintéticos e toque diferente, mas também os vi pelo dobro, sem me encherem as medidas.

Quando lá voltei com a comitiva da noiva (madrinhas, mãe e avó), apesar de não ser consensual (entre elas) que aquele seria o vestido mais bonito que experimentei (que foram vários),  foi unânime que era, efectivamente, o tal, o meu vestido. Um Jesus Peiro lindo. Os meus olhos brilhavam quando estava dentro dele e, quem me conhecia bem, sabia à partida que não vestiria nada diferente. Aliás, no dia do casamento, houve pessoas (de uma sinceridade e honestidade que eu prezo) que me disseram que, de facto, quando pensavam em mim como noiva era assim que me viam, nunca de outra forma. Como dizia a minha madrinha a quem lhe perguntava como era, antes do casamento, com "o vestido que a Branca de Neve escolheria, se se casasse" (Eu sempre pensei mais na Regina/ Rainha má, mas ambas as definições se adequam).  

Não comprei o véu nesse dia, porque não havia algum que me agradasse. Eu queria um toque ibérico, com uma renda elegante à volta, e um toque de tule de seda, suave, leve, que mais nenhum tule tem. Depois de palmilhar lojas à procura do ideal passámos, outra vez antes ou depois de um lanche no Moinho Velho, pela Noiv'art, na esperança de que algo novo tivesse chegado. A Ângela mostrou-nos um Rosa Clará exactamente como tinha imaginado. O tempo de indecisão foi pouco e saí de lá toda contente; tinha o vestido e o véu perfeitos.

Tudo graças à elegância, originalidade e qualidade dos vestidos da Noiv'art, e ao savoir-faire da Anabela, sem os quais não teria encontrado este imediatamente e teria virado meio mundo até ser meu. E logo ali, em frente à minha padaria do costume, criadora dos meus bolos de aniversário desde que me lembro, do meu bolo de noivos, e de pães e docinhos que me lembram a minha casa. Na Rua Eng. Jorge Anjinho Lote 13, Loja 1, em Coimbra.

Descubram as colecções fantásticas de vestidos de noiva e de festa no site da loja, mas, se estiverem à procura de algo, não se esqueçam, nem deixem, de passar por lá. Nada como sentir os vestidos no corpo, olharmo-nos nos espelhos à nossa volta, para vermos se encontrámos, ou não, o tal. Boa sorte! :) 

Duas fotos, para verem o meu vestido e véu:
foto: Carlos Portugal photography
Com o termómetro nos 40 graus, muito se bebeu no dia. :) 

5 comentários:

  1. Margarida, vc estava muuuuuito bonita, vestido, cabelo, maquiagem...e muito importante, sempre sorindo!!
    O vestido de noiva de minha irmã tb foi da Rosa Clará e...não é por ser espanhola mas...lá hà muitos designers bons, hahahhaa!!!

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    Respostas
    1. :D Obrigada. Eu sou portuguesa, e por isso ainda vale mais a afirmação que vou fazer: Os vestidos de noiva de algumas designers espanholas foram os mais bonitos que vi. E vi muitos, e vi em vários países. :D

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    2. eu acho q o gosto da mulher portuguesa e espanhola é bem similar (somos mulheres ibéricas, hahaha!!), pelo que acho pode ficar mais fazil para as designers espanholas satisfazer o gosto das mulheres de Portugal, sera?

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    3. Não sei. Na realidade depende muito do gosto de cada uma, há quem prefira outro tipo de vestidos que não são, de todo, os que eu vi e procurei. O stand da Aire Barcelona, que eu também admiro muito, estava às moscas do Salon de Mariage em Paris, enquanto que outros, com modelos diferentes (no mínimo, para não estar aqui a tecer juízo de valor algum), estavam cheios. Depende do estilo de cada uma. A Jesus Peiro captou bem o meu. :)

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  2. É de facto lindíssimo, o teu vestido! Eu na minha altura nem levei comitiva, levei uma amiga e, no dia seguinte, foram os meus pais. Depois fartei-me de tirar fotos e mostrei às amigas. Como sou bastante influenciável em algumas situações, tinha medo que tanta opinião me confundisse do essencial!
    Realmente o vestido faz-me lembrar a Regina do Once... adoro o roupeiro daquela mulher! :P

    Beijoca*

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