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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Dior | 999 e o Verniz da Semana # 14

Pode uma pessoa explicar como é que, passadas trinta primaveras de total desconfiança com a cor vermelha nos lábios e nas unhas, encontra o tom que a arrebata e a faz repensar anos de preconceito? Não, não pode, a não ser assumir que provavelmente não teria , até hoje, encontrado a tonalidade ideal, aquela que associa o elegante ao clássico, passando pelo confortável e de qualidade. Perdoem-me, mas, especialmente no que concerne o vermelho, sou uma esquisita elitista que não se contenta com qualquer escarlate, encarnado, atomatado que por aí ande. Tem de ser o tal. E o tal é o 999, Dior.


Adiei, durante uns meses, a minha compra dos clássicos da Dior, até que, na iminência de me ver destituída para sempre do único vermelho no qual poderia confiar, fui a correr comprá-los, encontrando-os, felizmente, em promoção  (não sem antes penar com uma compra enganada pela conselheira da Dior, a própria, na Sephora, mas isso são águas passadas e de remorsos e rancores não evolui o mundo).

Sobre o baton, falarei depois, dado que ainda só o usei uma vez, mas o verniz, senhoras e senhores (se é que por cá passam também), é um vermelho magnifico, sem pitadinha de brilho e discreto (ou tão sóbrio quanto um vermelho pode ser). Não pretende ser dono e senhor das unhas e arrebatar para ele todas as atenções de forma negativa, como muitos outros, mas também não passa despercebido. É um true-red (ou assim me ensinaram a distingui-lo lá pelo Coisas e Cenas), vivo, sem ser frio, como alguns mais escuros ou azulados, nem quente, podendo roçar num quase-coral mais chamativo. Belíssimo!


Da textura, e correndo o risco de parecer um disquinho riscado, só tenho a falar muito bem. A Dior não me decepciona, nem me engana, com uma fórmula que fica homogénea em apenas uma camada, caso queiram deixar assim, sem se notarem os traços dos pincéis ou zonas menos opacas. Com duas passagens, têm um efeito de manicure profissional, brilhante, mas non troppo, e resistente.

Não é um verniz barato, mas é, sem dúvida bom e bonito. Cada vez mais aprecio um produto de qualidade do que vários piores e este será o único vermelho na minha bolsinha de vernizes até acabar. E, provavelmente, será o primeiro a ser recomprado, tal não é, pelo menos actualmente, a minha paixão.

4 comentários:

  1. Adoro o 999! Ainda hei-de comprar o verniz e o batom.

    Vernizes da Dior só tenho um, um vermelho carmim chamado Rouge Maya que é amoroso... estes vernizes secam incrivelmente rápido!

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    Respostas
    1. São os melhores, quanto a mim, a Chanel só os bate pelas cores (aiii, aquelas cores).
      E o duozinho também cá mora - logo eu, que odeio pendants, não resisti a este.

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