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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Chicco | O berço Next 2 Me para os primeiros meses

Antes de mais, tenho de me declarar a sonequinha do ano. Sim, quando a noite cai e o cansaço se instala, se eu não for dormir umas horinhas, é certo e sabido que me tornarei um bicho agressivo no dia seguinte. Nem preciso de dormir muito, nem consigo ficar na cama muito tempo, mas quando o sono aperta preciso de dormir pelo menos três, quatro horas seguidas para ficar bem.

Posto isto, não será difícil de perceberem o completo amor pelo objecto (objecto? mobiliário? artigo de puericultura? hmmm enfim... a coisa!) que me deu imenso jeito durante os primeiros seis meses depois do parto: o berço Next2Me da Chicco! Na verdade, trata-se de um berço rectangular, normal, com uma abertura de um dos lados (que se pode fechar para o tornar um berço "normal" durante as sestas da tarde, por exemplo, em qualquer outra divisão), que se pode acoplar à nossa cama. Não é único da marca e há esta primeira caminha em vários formatos, feitios e materiais. Esta resultou muitíssimo bem para nós.  


O Next2Me é uma caminha numa estrutura de metal, resistente, estável e ao mesmo tempo não muito pesada, na qual encaixa a parte do "berço" em si, de tecido, com um colchão muito macio (mas duro o suficiente para não haver qualquer perigo de sufoco). Muito prático para lavar e à prova de bebés mexilhões, como o nosso, que desde que se consegue mexer que dança o vira enquanto dorme. Uma vez que as "paredes" da caminha eram de tecido, estávamos sempre descansados, já que não se iria magoar. O nosso é em Dove Gray, um cinza neutro, que achámos mais bonito e versátil. 

Para quem não é adepto do co-sleeping e acha que os bebés deverão estar no seu quarto desde sempre, então o Next2Me é completamente desnecessário. Mas, se forem como eu, tiverem um bebé no Inverno, apenas um quarto aquecido, e muita dificuldade com sono para serem minimamente resistentes e atentas (ou até mesmo acordadas!), então não há melhor. O bebé chorava, pegávamos nele, eu amamentava-o com um olho aberto e outro fechado, mas sempre quentinha, ia para as pernas do pai um bocadinho para aconchegar o leitinho no estômago (calhou-nos um bolçador de serviço e ter de o deixar pelo menos 15 minutos na vertical depois de mamar à noite era tarefa hercúlea, para a qual eu estava verdadeiramente incapacitada) e era deitado calmamente, sem grandes balanços. Até tentámos, nos primeiros tempos, eliminar a etapa das pernas do pai, já que acordava algumas vezes nessa passagem, mas eu tive uns episódios de sonambulismo assustadores, de me levantar para ir pôr o bebé no berço (sendo que ele já estava a dormir lá há muito), por exemplo, que nos mostraram quão perigosa eu era com sono. O pai dormia sempre ao lado dele, passava-mo para mamar, mamava, relaxava, dormia seguro na sua caminha. Simples, rápido, sem termos de sair do quarto ou do quentinho. Bestial, não é?

Como os pés são dobráveis, ajustou-se sempre com facilidade a todas as camas e sofás-cama onde dormimos. Tem seis níveis de altura que são completamente adaptáveis a várias camas e que nós aproveitávamos, cá em casa, para criar a elevação na cabeça necessária e aconselhável aos bebés pequenos, especialmente os que bolçam muito. Por ser totalmente desmontável e portátil, também foi perfeito para fins de semana fora ou viagens para casa de familiares. Não é propriamente pequeno, mas se tiverem um carro médio (o nosso é minúsculo e, obviamente, tínhamos de arrumar as coisas à la tetris quando saíamos) cabe sem esforço no porta-bagagem e podem levar a cama do bebé para todo o lado facilmente. 

Uma vez que o berço tem medidas especiais, nem todos os lençóis de baixo cabem -- os de alcofa são pequenos e os do berço de grades são grandes -- mas na Pré-Natal encontram facilmente protectores de colchão e outros têxteis de cama que se adaptam perfeitamente, em 100 % algodão. Se querem um conselho, não invistam no edredão da Chicco supostamente indicado para o Next2Me. Em primeiro lugar porque é demasiado pesado, grosso e rígido para o bebé, não o aconchega o suficiente; em segundo lugar porque não se deve cobrir um recém nascido com o edredão (nós experimentámos quando ele era maior mas não foi muito confortável para o bebé A.), por causa do sobre aquecimento ligado à morte súbita, e, por último, porque é, na minha opinião, caro para o que é (mas, lá está, cada um sabe da sua carteira, como é óbvio). 

O nosso já está arrumado, quem sabe para um próximo irmão, irmã, familiar ou amigo que precise. Mas, durante todas as noites dos primeiros seis meses não o trocaria por nada neste mundo. Valeu-me muito mais que um cavalo na guerra.          

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