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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Mexidinha de Couve-Flor

 por Carol Vannier

Melhor do que receber uma dica boa é passar essa dica adiante, né? Então lá vai: sabe um jeito fácil e gostoso de usar uma couve-flor inteirinha, sem muita complicação, e ainda de quebra substituir um bocado dos carboidratos do seu prato? Tritura e refoga ela!

Você pode fazer isso com a couve-flor e também com o brócolis americano, que tem uma estrutura bem parecida, mas o brócolis ainda não experimentei. É só usar um processador, jogar as florzinhas ali e triturar com a lâmina dupla. A aparência final é de uma farofa grossa, e por conta de estar assim tão picadinha, o cozimento fica bem mais rápido. Olha a vantagem!



Talvez você seja daqueles que não gosta de couve-flor, talvez você associe a pobrezinha àquele cheirinho de pum... mas saiba que esse cheiro só costuma aparecer quando ela é cozida na água ou no vapor. Eu já tinha percebido que assando no forno ou na churrasqueira o cheiro não aparecia, e nesse método picadinho também não aparece. Mais vantagem!

Então se quiser fazer uma guarnição simples, pode triturar a couve-flor (ou o brócolis americano, ou os dois), aquecer uma frigideira com azeite, começar refogando um pouco de alho picadinho*, e depois adicionar a couve-flor, mexendo de vez em quando pra não deixar agarrar, por no máximo 5 minutos pra não ficar molenga. Sal e pimentinha do reino e tá pronto. Ou você pode fazer disso o início de uma mexidinha, que é o meu jeito favorito de comer um monte de vegetais e ainda assim me sentir almoçada.

A idéia da mexidinha é colocar o que tiver na geladeira. Eu começo fritando cebola ou alho, ou ambos, coloco qualquer coisa que exija algum cozimento mais longo, tipo talos de couve, pedaços grandes de cenoura (se for ralada é bem mais rápido) etc, e vou rumo às coisas que cozinham mais rápido, ou que eu só quero dar uma aquecida. Eu coloco algum grão que já esteja cozido antes (arroz integral, cevadinha, quinoa...) para dar uma sustância, e pronto.

Nessa última mexidinha eu usei meia couve-flor triturada, todas as folhas não amareladas da couve-flor, incluindo os talos (entraram separados das folhas), 3 rabanetes picados em cubinhos e as poucas folhas de rabanete que eu consegui salvar (a maioria já estava muito murcha), uns 6 dentes de alho e arroz Ráris 7 Cereais Integrais. Para temperar, sal, pimenta calabresa, pimenta do reino e um fiozinho de azeite já no prato. Rendeu para 3 ou 4 pessoas. Meu método foi meio experimental, mas foi basicamente assim:

  • Comecei com azeite na frigideira, depois metade do alho picado, depois os talos da couve flor picados, depois a couve-flor triturada, sal e pimenta, depois o arroz já cozido e os rabanetes, esses dois últimos só pra aquecer. 
  • Em outra frigideira foi a outra metade do alho e depois as folhas fatiadas fininho e sal. Eu refoguei as folhas separadas do resto porque fiquei com medo de não acertar o ponto delas se misturasse com tudo. 
  • Depois foi só misturar tudo, acertar o tempero e preparar um queijo coalho grelhado em cubos para acompanhar (totalmente opcional! a mexidinha tinha interesse o suficiente pra ser comida sozinha, mas tinha esse queijinho sobrando na geladeira...)




* Uma das maiores vantagens de ter uma faca boa, com curvatura (faca de chef), é poder fazer esse movimento de vai e vem pra picar coisas bem fininho, e o alho é das coisas que mais se beneficia. Quando você espreme no espremedor, ele já solta o "caldinho" dele, e na firigideira logo o caldinho evapora e o resto queima muito fácil. Já picadinho na faca ele mantém o caldinho e aguenta ser refogado muito melhor. Sem contar que é bem mais gostoso que aquele comprado já picado no pote.

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